Preservação de biomas brasileiros no contexto contemporâneo

Eu corrijo de volta!

De acordo com o site online Almanaque Abril, mais de 40% da Mata Atlântica, Pampa, Cerrado e Caatinga sofreram desmatamento. Sob essa ótica, evidencia-se a necessidade de discutir a preservação de biomas brasileiros na contemporaneidade. Nesse contexto, esse cenário ambiental caótico persiste influenciado pela prevalência de interesses econômicos e traz como efeito negativo a perda da biodiversidade nacional. 

Em primeira análise, tal situação prejudicial que afeta o meio natural do país é motivada pela preponderância de questões financeiras. Nesse sentido, o pacifista Mahatma Gandhi está correto ao dizer que a natureza pode suprir todas as carências humanas, menos a ganância. Concordante a esse pensamento, o desmatamento necessário à realização da pecuária, a construção de usinas hidrelétricas que causam danos às espécies locais, a utilização em excesso de fertilizantes na agricultura – os quais são levados pelas chuvas para os rios – são comportamentos influenciados pela sede do corpo social de lucrar cada vez mais e esses posicionamentos gananciosos colaboram para a destruição dos biomas nacionais, que não suportam a intensa exploração antrópica. Desse modo, a busca excessiva por lucro é uma das causadoras do quadro natural contemporâneo.

Consequentemente, as regiões do Brasil perdem a diversidade de fauna e flora. No Hino Brasileiro afirma-se “do que a terra mais garrida, teus risonhos, lindos campos têm mais flores, nossos bosques têm mais vida”, exaltando a grandeza, bem como a variedade presente na pátria. No entanto, essa pluralidade de seres vivos está sendo deteriorada atualmente devido a falta de cuidado com os biomas. Seguindo esse raciocínio, espécies perdem seu habitat em virtude das áreas desmatadas, por causa das queimadas o solo fica infértil para os vegetais, corpos d’água são poluídos por agrotóxicos e, assim, promove-se a extinção de elementos bióticos característicos do país. Dessa forma, o atual descaso com os ecossistemas, espaços de desenvolvimento de plantas e animais, favorece o desaparecimento da biodiversidade. 

Portanto, medidas precisam ser adotadas para mudar o panorama vigente. Para preservar os biomas, o Ministério do Meio Ambiente – responsável por promover a adoção de princípios e estratégias para a proteção ambiental -, deve, mediante verbas governamentais, fiscalizar atividades lucrais que geram prejuízos pesados à natureza e punir instituições adversas à política de sustentabilidade. Tal fiscalização e punição contará com a aplicação de multas proporcionais aos danos e prisão para crimes ambientais. Sendo assim, os dados informados pelo Almanaque Abril não se efetivarão com os demais biomas e a preservação será real na hodiernidade. 

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