PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL-CORRIJO DE VOLTA

  • 1

O personagem Jeca Tatu,criado pelo modernista Monteiro Lobato, é o retrato do estigma de caipira , visto com preconceito por seu sotaque próprio , considerado errado. De forma semelhante, no Brasil hodierno, milhões de pessoas são discriminadas e excluídas por seu modo de falar,diante do forte preconceito linguístico enraizado na sociedade.Essa terrível situação ocorre tanto pelo rejeição às variações linguísticas regionais- sobretudo às do Nordeste-, quanto pelo preconceito socioeconômico, que exclui as camadas populares, o que atravanca a diversidade cultural do país .
Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, toda forma de violência é uma derrota.Contudo, os habitantes, principalmente das regiões Norte e Nordeste-vistas como inferiores cultural e socialmente- são excluídos e ridicularizados por sua forma de falar, considerada incorreta,ou mesmo esquisita, sendo motivo de piadas , e estigmas preconceituosos em filmes e novelas, nas quais personagens nordestinos são sempre retratados como analfabetos.Dessa forma, determinados regionalismos são privilegiados em detrimento de outros, que são menosprezados, o que vai de encontro à heterogeneidade da cultura brasileira e corrobora para o aumento exponencial do preconceito linguístico.
Ademais, de acordo com o linguista Marcos Bagno, a elite utiliza a linguagem como forma de dominação.Nesse contexto, as pessoas com menor grau de escolaridade, falantes apenas das variedades informais, acabam sendo dominadas e ocupando os piores cargos, e consequentemente os menores salários, visto que são excluídos do mercado de trabalho.Assim, as oportunidades ficam perpetuamente nas mãos de poucos, o que dificulta vultosamente a ascensão social, e torna a sociedade quase estamental, como na antiguidade Clássica.
Destarte, é necessário que o Estado puna de maneira eficaz pessoas e empresas, como emissoras televisivas que cometam injúria contra a população de qualquer região , por meio de órgãos como a Polícia Civil que deve prender e aplicar multas a esses indivíduos, a fim de erradicar o preconceito linguístico e respeitar a variedade de etnias e povos presentes na gênese da Cultura do país. Cabe ainda a essa instituição fornecer incentivos fiscais às empresas que contratem funcionários com menor nível de escolaridade, a fim de superar o estigma de “Jeca” sofrido por muitos .

Compartilhar

4 Correções

  1. PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL-CORRIJO DE VOLTA
    O personagem Jeca Tatu,criado pelo modernista Monteiro Lobato, é o retrato do estigma de caipira , visto (que sofre por (e tira o com preconceito)) com preconceito por seu sotaque próprio (quando colocou o seu fica evidente que é próprio dele, teve caso de redundância) , considerado errado (se sofre preconceito é por que é considerado errado, não precisava colocar isso, empobreceu a redação). De forma semelhante, no Brasil hodierno, milhões de pessoas são discriminadas e excluídas por seu modo de falar, diante do forte preconceito linguístico enraizado na sociedade.Essa terrível situação ocorre tanto pelo (pela) rejeição às variações linguísticas regionais- sobretudo às do Nordeste-, quanto pelo preconceito socioeconômico, que exclui as camadas populares, o que atravanca a diversidade cultural do país .
    Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, toda forma de violência é uma derrota.Contudo, os habitantes, principalmente das regiões Norte e Nordeste-vistas como inferiores cultural e socialmente- são excluídos e ridicularizados por sua forma de falar (comunicar-se pois já havia utilizado “falar”), considerada incorreta,ou mesmo esquisita, sendo motivo de piadas , (não vai vírgula) e estigmas preconceituosos em filmes e novelas, nas quais personagens nordestinos são sempre retratados como analfabetos.Dessa forma, determinados regionalismos são privilegiados em detrimento de outros, que são menosprezados (novamente se alguns são privilegiados os outros são menosprezados, portanto foi um caso de redundância), o que vai de encontro à heterogeneidade da cultura brasileira e corrobora para o aumento exponencial do preconceito linguístico.
    Ademais, de acordo com o linguista Marcos Bagno, a elite utiliza a linguagem como forma de dominação.Nesse contexto, as pessoas com menor grau de escolaridade, falantes apenas das variedades informais, acabam sendo dominadas e ocupando os piores cargos, (não vai vírgula) e consequentemente (recebem) os menores salários, visto que são excluídos do mercado de trabalho.Assim, as oportunidades ficam perpetuamente nas mãos de poucos, o que dificulta vultosamente a ascensão social, e torna a sociedade quase estamental, como na antiguidade Clássica.
    Destarte, é necessário que o Estado puna de maneira eficaz pessoas e empresas, como emissoras televisivas que cometam injúria contra a população de qualquer região , por meio de órgãos como a Polícia Civil que deve prender e aplicar multas a esses indivíduos, a fim de erradicar o preconceito linguístico e respeitar a variedade de etnias e povos presentes na gênese da Cultura do país. Cabe ainda a essa instituição fornecer incentivos fiscais às empresas que contratem funcionários com menor nível de escolaridade, a fim de superar o estigma de “Jeca” sofrido por muitos
    c1 – 120 (houveram erros de pontuação e de escrita)
    c2 – 200
    c3 – 160 (deveriam haver mais dados e repertórios para comprovar seus pontos de vista, como pesquisas mostrando que empresas deixam de contratar pessoas com um linguajar diferente)
    c4- 160 (faltaram c=alguns conectivos em determinadas partes da redação)
    c5 – 200
    total: 840
    parabéns pela redação irei favoritá-la

    • 2
  2. Olá!
    Gostei bastante da contextualização utilizada na introdução. Sua tese também está bem clara.
    No entanto, no segundo parágrafo, a meu ver, a escolha do repertório sociocultural foi totalmente equivocada, uma vez que se trata de uma frase pronta, utilizada como estratégia por inúmeros estudantes, além de ter sido apenas lançada, sem que você fizesse uma associação clara com a ideia abordada no restante do parágrafo.
    A conclusão está muito boa, só escolha agentes mais específicos para solucionar o problema. “o Estado” é algo muito vago.
    Invista também no desenvolvimento da competência 1, uma vez que pude notar muitos desvios gramaticais e, principalmente, no que tange ao uso da vírgula.
    Acredito que sua nota, no ENEM, variaria em torno de 720-800 pontos.

    • 0
  3. Olá !
    .Evite repetir palavras,procure sinônimos.
    .Desvio no uso de vírgula.Em muitos períodos ela foi utilizada em excesso.
    . As palavras “Antiguidade Clássica” precisam ser escritas com letra maiúscula sempre.
    .Você deixou tudo claro na tese,isso é muito bom .
    .Sua proposta de intervenção está completa.
    .Foi muito inteligente da sua parte fazer alusão ao Marcos Bagno,o texto ficou super interessante.
    .No primeiro parágrafo o certo seria “pela”,já que concorda com a palavra “rejeição”.
    .Seu vocabulário é muito extenso e diversificado.
    como nota você teria 800….
    Parabéns,continue assim!😁

    • 0
  4. Olá,sou uma estudante como você e vou colocar em tópicos o que notei na sua redação.
    .Evite repetir palavras,procure sinônimos.
    .Desvio no uso de vírgula.Em muitos períodos ela foi utilizada em excesso.
    . As palavras “Antiguidade Clássica” precisam ser escritas com letra maiúscula sempre.
    .Você deixou tudo claro na tese,isso é muito bom .
    .Sua proposta de intervenção está completa.
    .Foi muito inteligente da sua parte fazer alusão ao Marcos Bagno,o texto ficou super interessante.
    .No primeiro parágrafo o certo seria “pela”,já que concorda com a palavra “rejeição”.
    .Seu vocabulário é muito extenso e diversificado.Parabéns,continue assim!😁😊

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.