Preconceito Linguístico no Brasil

Conforme o que está escrito no quinto artigo da Constituição Federal promulgada no ano de 1988, é dever do Estado fornecer, sem qualquer distinção, educação pública de qualidade. No cenário existente hoje no Brasil, evidencia-se um déficit claro nessa área. Essa disparidade gera a polarização evidente entre a elite e a periferia brasileira, alavancando, junto de outros problemas, uma diferença no simples falar cotidiano.

Com isso, é muito notório que o poder público não cumpre seu papel como agente fornecedores de direitos mínimos. Quando não há equidade educacional desde a base da formação da criança, consequentemente haverão perdas no futuro. Com a estrutura intelectual fragilizada, surgirão, logicamente, erros na pronúncia e formação de frases pelos indivíduos afetados, e isso, na prática, não é um problema tão grave.

Outrossim, vale ressaltar que variações em qualquer língua sempre existirá, e deve-se então compreender que a equidade educacional linguística não será o bastante para finalizar o preconceito linguístico. Usando de exemplo a própria língua portuguesa que evoluiu do Latim, por meio da fala. A linguagem não é uma ciência exata, ela mudará constantemente.

Contudo, fica claro que as divergências na língua brasileira não é um problema, mas sim o preconceito que elas criam. Por isso o Ministério da Educação juntamente de professores qualificados, deve, por meio de uma reforma no currículo acadêmico-escolar, acrescentar conteúdos relacionados às diferenças existentes dentro dos idiomas, para assim, consequentemente, diminuir o preconceito que já está inerente nos brasileiros.