Preconceito linguístico no Brasil

Preconceito linguístico no Brasil

O preconceito linguístico é a reprovação e desrespeito as variedades linguísticas de menor prestígio social. Esse preconceito é principalmente regional e socioeconômico.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste têm um sotaque diferente das regiões Sul e Sudeste. Muitas vezes essa diferença de linguagem é alvo de brincadeiras ofensivas.
Esse preconceito linguístico está ligado a elite, daqueles que possuem mais dinheiro no país. A elite julga muito a linguagem informal ligando isso a falta de conhecimento e ignorância. A elite frequenta as melhores escolas e professores, e não dependem da boa educação e funcionamento da escola pública.
50% da população brasileira vive com 413 reais na família mensalmente, com uma média de 89 reais por per capita. Antigamente era muito mais frequente um jovem ter que escolher estudar ou trabalhar, com a proposta atraente de trabalhar, por ter condições a parti disso, ajudar os pais e melhorar a condição financeira da família. Geralmente, como os pais não tiveram um ensino de qualidade, isso passa para o filho, porque é difícil as empresas de grande prestígio dar oportunidades, com por exemplo, de oferecer um cargo remunerado para quem fala informalmente em uma entrevista, onde se deve falar formalmente. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste têm uma taxa de analfabetismo muito grande, em comparação as outras regiões do Brasil, e muitas vezes o brasileiro não tem condição financeira de mudar isso, e com isso aumentando o julgamento da elite.
Portanto as escolas devem expor mais as riquezas da nossa cultura linguística, mostrar que as variedades linguísticas devem ser respeitadas. O governo deve investir mais na educação brasileira, oferecer aulas gratuitas em todo país para pessoas analfabetas e aquelas que querem melhorar sua linguagem formal. Com isso, diminuindo as taxas de analfabetismo, para que a população tenha mais oportunidades e interesse nos estudos.