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PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA REALIDADE BRASILEIRA

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Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o preconceito linguístico no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas: a falta de debates nas instituições de ensino e a cultura de hostilidade.

Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ausência de debates nas instituições formais de ensino contribui para a permanência desse revés. Isso porque as escolas- as quais exercem o papel educativo – não cumprem o seu dever no sentido de reverter esse imbróglio, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares dos alunos do que em promover projetos que poderiam conscientizá-los acerca do assédio linguístico – como a realização de palestras com professores de Língua Portuguesa. Em consequência disso, muitos estudantes acabam tratando esse assunto tão importante como irrelevante e, por vezes, até praticando atos preconceituosos com os outros colegas de diferentes regiões. Essa situação de inoperância das escolas exemplifica a teoria das “Instituições Zumbis”, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, mas que não cumprem suas funções com eficácia. Assim, torna-se essencial a mudança dessa postura omissa.

Ademais, outro fator é responsável pela manutenção do assédio linguístico no país: a maldade humana. A esse respeito, a filósofa Hannah Arendt desenvolveu o conceito conhecido como “Banalidade do Mal”, segundo a qual as atitudes cruéis são parte do cotidiano moderno e tornam as relações sociais caóticas. Nesse viés, substancial parcela da população brasileira manifesta na prática a cultura de hostilidade defendida por Arendt, visto que, infelizmente, ainda é comum a evidência de casos de preconceito linguístico com o povo nordestino, os quais, muitas vezes, são ridicularizados, por meio de piadas preconceituosas, pela forma que falam e pelos dialetos que expressam na região do Nordeste. Dessa maneira, é notório que esse desrespeito precisa ser desmotivado.

Portanto, o Ministério da Educação deve realizar uma campanha com o tema: “Diga não ao preconceito linguístico”, por intermédio de aulões e de palestras, em escolas e praças públicas, com professores de história e de sociologia, a fim de conscientizar, desde a tenra idade, os estudantes sobre a importância de combater o assédio linguístico. Tal ação pode, ainda, ser divulgada nas redes sociais, como o “Facebook” e o “Instagram”, para alcançar mais pessoas. Somente Assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL.

29 linhas na folha de redação.

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4 Correções

  1. Introdução:
    Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o preconceito linguístico no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas: a falta de debates nas instituições de ensino e a cultura de hostilidade.

    Obs.:
    Sem comentários, tá ótima.

    Desenvolvimento 01:
    Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ausência de debates nas instituições formais de ensino contribui para a permanência desse revés. [1] Isso porque as escolas- as quais exercem o papel educativo – não cumprem o seu dever no sentido de reverter esse imbróglio, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares dos alunos do que em [2] promover projetos que poderiam conscientizá-los acerca do assédio linguístico – como a realização de palestras com professores de Língua Portuguesa. Em consequência disso, muitos estudantes acabam tratando esse assunto tão importante como irrelevante e, por vezes, até praticando atos preconceituosos com os outros colegas de diferentes regiões. Essa situação de inoperância das escolas exemplifica a teoria das “Instituições Zumbis”, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, mas que não cumprem suas funções com eficácia. Assim, torna-se essencial a mudança dessa postura omissa.

    Obs.:
    1 – Tem que deixar o seu tópico frasal bem claro, quando você diz […] permanência desse revés. […] Não fica claro. Para e pense, que revés? Só é colocar as palavras do tema.
    2 – Tira esse “em”. Não é necessário.

    Desenvolvimento 02:
    Ademais, outro fator é responsável pela manutenção do assédio linguístico no país: a maldade humana. [1] A esse respeito, a filósofa Hannah Arendt desenvolveu o conceito conhecido como “Banalidade do Mal”, segundo a qual as atitudes cruéis são parte do cotidiano moderno e tornam as relações sociais caóticas. Nesse viés, substancial parcela da população brasileira manifesta na prática a cultura de hostilidade defendida por Arendt, visto que, infelizmente, ainda é comum a evidência de casos de preconceito linguístico com o povo nordestino, os quais,[2] muitas vezes, são ridicularizados, por meio de piadas preconceituosas, pela forma que falam e pelos dialetos que expressam na região do Nordeste. Dessa maneira, é notório que esse desrespeito precisa ser desmotivado.

    Obs.:
    1 – A forma que foi feito o tópico frasal ficou um pouco estranho, aconselho inverter a ordem: “Ademais, outro fator responsável pela manutenção do assédio linguístico no país é a maldade humana.”
    2 – o qual*.

    Conclusão:
    Portanto, o Ministério da Educação deve realizar uma campanha com o tema: “Diga não ao preconceito linguístico”, por intermédio de aulões e de palestras, em escolas e praças públicas, com professores de história e de sociologia, a fim de conscientizar, desde a tenra idade, os estudantes sobre a importância de combater o assédio linguístico. Tal ação pode, ainda, ser divulgada nas redes sociais, como o “Facebook” e o “Instagram”, para alcançar mais pessoas. Somente Assim, [1] a coletividade alcançará a Utopia de More.

    Obs.:
    1 – assim*.
    – Aconselho colocar o detalhamento sempre junto e não dividir em dias partes longes, se for separar, separe a finalidade. Isso serve para manter uma organização e evitar que algum corretor implique.

    Ex.:
    Portanto, o Ministério da Educação deve realizar uma campanha com o tema: “Diga não ao preconceito linguístico”, por intermédio de aulões e de palestras, em escolas e praças públicas, com professores de história e de sociologia, sendo divulgada nas redes sociais, como o “Facebook” e o “Instagram”, para alcançar mais pessoas. Tal ação visa conscientizar, desde a tenra idade, os estudantes sobre a importância de combater o assédio linguístico. Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

    Nota:
    c1: 160
    c2: 200
    c3: 160 (queda por causa do tópico frasal)
    c4: 200
    c5: 200
    Total: 920

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  2. Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o preconceito linguístico no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas: a falta de debates nas instituições de ensino e a cultura de hostilidade.(7)
    7 – tese perceptível
    Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ausência de debates nas instituições formais de ensino contribui para a permanência desse revés. Isso porque as escolas- as quais exercem o papel educativo – não cumprem o seu dever no sentido de reverter esse imbróglio, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares dos alunos do que em promover projetos que poderiam (1)conscientizá-los acerca do assédio linguístico – como a realização de palestras com professores de Língua Portuguesa. Em consequência disso, muitos estudantes acabam tratando esse assunto tão importante como irrelevante e, por vezes, até praticando atos preconceituosos com os outros colegas de diferentes regiões. Essa situação de inoperância das escolas exemplifica a teoria das “Instituições Zumbis”, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, mas que não cumprem suas funções com eficácia. Assim, torna-se essencial a mudança dessa postura omissa.(8)
    1 – não pode usar ênclise depois do ‘que’.
    8 – boa argumentação.
    Ademais, outro fator é responsável pela manutenção do assédio linguístico no país: a maldade humana. A esse respeito, a filósofa Hannah Arendt desenvolveu o conceito conhecido como “Banalidade do Mal”, segundo a qual as atitudes cruéis são parte do cotidiano moderno e tornam as relações sociais caóticas. Nesse viés, substancial parcela da população brasileira manifesta na prática a cultura de hostilidade defendida(2) por Arendt, visto que, infelizmente, ainda é comum a evidência de casos de preconceito linguístico com o povo nordestino, os quais(3), muitas vezes, são ridicularizados, por meio de piadas preconceituosas, pela forma que falam e pelos dialetos que expressam na região do Nordeste. Dessa maneira, é notório que esse desrespeito precisa ser desmotivado.(9)
    2 – Arendt não defendia essa cultura, ela só apontou a sua existência, mas ela era contra a hostilidade.
    3 – se ‘os quais’ se refere a ‘povo nordestino o correto seria ‘o qual’.
    9 – gostei, você dá exemplos bem concretos na sua argumentação.
    Portanto, o Ministério da Educação(agente) deve realizar uma campanha(ação) com o tema: “Diga não ao preconceito linguístico”, por intermédio(meio) de aulões(4) e de palestras, em escolas e praças públicas, com professores de história e de sociologia, a fim de conscientizar(finalidade), desde a tenra idade, os estudantes sobre a importância de combater o assédio linguístico. Tal ação pode, ainda, ser divulgada nas redes sociais, como o “Facebook” e o “Instagram”, para alcançar mais pessoas(detalhamento). Somente Assim(5), a coletividade alcançará a Utopia(6) de More.
    4 – evitar palavras informais.
    5 – letra minúscula no ‘assim’.
    6 – letra minúscula ‘utopia’.

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  3. Olá Willyans primeiramente parabéns por sua redação!!

    Amigo vô dizer uma coisa ao meu ver sua redação está ótima, percebi alguns errinhos de pontuação, e na hora de usar os conectivos acho que você poderia ter dado lugar a outras para dar mais encadeamento as frases mas nada que afetem.
    No restante achei show, você ousou na argumentação, nas citações e alusão ficou bem coesa sua redação, para mim sua nota 980

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  4. Gostei muita da sua redação não mudaria nada nela, você usou todos os argumentos corretos com alusões/ citações e na conclusão a ação, modo/meio e finalidade e ainda fez um desfecho com uma retomada de seu repertório
    e colocou os argumentos na forma correta e ainda por cima incluiu ele em seus argumentos

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