Iniciante

preconceito linguístico

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O poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade, revela a necessidade de se valorizar a comunicação informal, em detrimento da gramática normativa. Todavia, no Brasil, o preconceito linguístico corrobora a elitização da língua, visto que se tem a associação da linguagem ao viés econômico e social do indivíduo.

 

Segundo o filósofo Michel Foucault, tem-se uma padronização social que visa à inserção do indivíduo em uma determinada “normalidade”, o que culmina na criação de estigmas e na exclusão social. De forma análoga, os estereótipos linguísticos associam o falar formal à classe socioeconômica dominante, na qual esta é vista como superior em detrimento dos indivíduos que utilizam a linguagem coloquial. Tal conjuntura tem como corolário a valorização das regras da gramática normativa, subjugando os falantes das modalidades informais da língua, visto que estes são tidos como intelectualmente inferiores e desfavorecidos economicamente.

 

Outrossim, o advento da colonização difusa do território brasileiro culminou na diversidade cultural e nas variedades linguísticas, como os regionalismos e sotaques – características inerentes às diferentes regiões do Brasil-. Entretanto, é recorrente a desvalorização de determinada modalidade da língua regional, devido à associação desta com o viés econômico, culminando, por exemplo, na exaltação do Centro-Sul, em detrimento do Norte e Nordeste. Tal conjuntura corrobora a xenofobia e a marginalização social de tais indivíduos, ignorando o viés cultural e simbólico de determinada variedade linguística.

 

Em suma, é notória a inviabilidade do preconceito linguístico no âmbito social brasileiro. Nesse viés, é imprescindível a atuação do Ministério da Educação, em conjunto com o Governo Federal, na desconstrução dos preconceitos linguísticos, por meio da inserção no currículo escolar de aulas direcionadas para a valorização da língua portuguesa em sua totalidade, evidenciando a validade das demais modalidades linguísticas, e incentivo à palestras com o fito de evidenciar a diversidade cultural do território. Dessa forma, ter-se-ia a redução dos estigmas associados à linguagem, promovendo uma equidade de tratamento entre os falantes da língua portuguesa.

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1 Correção

  1. Boom diaa!!!

    O poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade, revela a necessidade de se[1] valorizar a comunicação informal, em detrimento da gramática normativa. Todavia, no Brasil, o preconceito linguístico corrobora a elitização da língua, visto que[2] se[3] tem a associação da linguagem ao viés econômico e social do indivíduo.[***]

    [1]Sem a necessidade do “se”
    [2]virgula
    [3]use “tem-se”

    [***]Notei um vício linguístico em vc em questão de usar muito o “se”, o se a gente usa em terceira pessoa por exemplo, “fulano tem-se dedicado muito” o se na frente do verbo não existe, então quando for emprega-lo verifique se é necessário usar ele (pois tem casos que nao precisa).

    TESE: você não evidenciou sua tese então vou considerar ela como a ultima frase do seu prim. paragraf.

    Segundo[1*]o filósofo Michel Foucault, tem-se[2] uma padronização social que visa à inserção do indivíduo em uma determinada “normalidade”, o que culmina na criação de estigmas e na exclusão social. De forma análoga, os estereótipos linguísticos associam o falar formal à[3] classe socioeconômica dominante, na qual esta é vista como superior em detrimento dos indivíduos que utilizam a linguagem coloquial. Tal conjuntura tem como corolário a valorização das regras da gramática normativa, subjugando os falantes das modalidades informais da língua, visto que estes[4] são tidos como intelectualmente inferiores e desfavorecidos economicamente.

    [1*]Inicie sempre com um conectivo
    [2]Você já “usou essa palavra sugiro trocar por um sinônimo como existe”
    [3]sem crase
    [4]sempre no texto do enem use “esse” “desse” pois nao fala de algo que vem acontecendo, e provavel não recente

    Outrossim, o advento da colonização difusa do território brasileiro culminou na diversidade cultural e nas variedades linguísticas, como os regionalismos e sotaques – características inerentes às diferentes regiões do Brasil-. Entretanto, é recorrente a desvalorização de determinada modalidade da língua regional, devido à associação desta com o viés econômico, culminando, por exemplo, na exaltação do Centro-Sul, em detrimento do Norte e Nordeste. Tal conjuntura corrobora a xenofobia e a marginalização social de tais indivíduos, ignorando o viés cultural e simbólico de determinada variedade linguística.[**]

    [**] Você desenvolveu o parag. falando sobre xenofobia, algo que n está na sua “tese”, por isso é fundamental evidenciar a tese, p o texto não ficar confuso.

    PARAGRAFO OK

    Em suma, é notória[1] a inviabilidade do preconceito linguístico no âmbito social brasileiro. Nesse viés, é imprescindível a atuação do Ministério da Educação, em conjunto com o Governo Federal, na desconstrução dos preconceitos linguísticos, por meio da inserção no currículo escolar de aulas direcionadas para a valorização da língua portuguesa [2] em sua totalidade, evidenciando[3] a validade das demais modalidades linguísticas, e incentivo à palestras com o fito de evidenciar a diversidade cultural do território. Dessa forma, ter-se-ia[4] a redução dos estigmas associados à linguagem, promovendo[5] uma equidade de tratamento entre os falantes da língua portuguesa.

    [1]notório
    [2]virgula
    [3]não use gerúndio
    [4]Ter-se-ia é mesmo que teria, não é correto usar essa palavra na intervenção, pois você quer que o problema acabe então use palavras que passe certeza que essa proposta q vc criou será posta em prática.
    [5]gerúndio

    C1:Grafia: Escreve de forma mediana, com alguns erros de virgula, gerúndio e confusão com palavras: 120
    C2:Compreender, usar repertório e tese: Compreendeu, usou repertorio diversos, entretanto a tese ficou confusa: 120
    C3: Estrutura: Quantidade de linhas ok, parágrafos desregulares (uns com mais linhas e outras menos), os parágrafos não se ligam corretamente: 120
    C4:Conectivos: Usa e emprega conectivos corretamente: 160
    C5: Proposta de intervenção boa e respeitando os direitos humanos: 160

    TOTAL: 680

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