PRECONCEITO LINGUÍSTICO

PRECONCEITO LINGUÍSTICO.

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a inércia, o qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele , mudando-o de percurso . No Brasil , o preconceito linguístico é um problema desde a colonização, o qual os portugueses queriam impor sua língua no cotidiano dos povos que aqui habitavam. Diante desta questão, vale analisarmos as causas , consequências e possível solução a este problema .

Em primeira análise , podemos destacar o preconceito com moradores de centros rurais , que por muita das vezes por não ter uma formação acadêmica sofrem opressão linguística vindo de quem se baseia na norma culta , gramáticas, para dizer o que esta certo ou errado . Segundo o portal G1 26% da população já sofreu preconceito linguístico seja por questão regional ou adaptações da fala , gírias, muito usada por adolescentes . É inadmissível, que um país de território tão extenso ainda se tenha alguns pensamentos etnocentricos , superioridade, para com as variações da língua.

Em segundo plano, temos as consequências dessa “opressão” da fala como, por exemplo, a exclusão social ou medo de falar para um grande público, por conta de críticas e desrespeito para com o falante . Como diz Cazuza” Eu vejo o futuro repetir o passado” , na colonização tivemos a pressão europeia, já nos temos atuais temos a imposição social. Infelizmente , esse percurso ainda persiste impactando diretamente a vida de muitos brasileiros e até mesmo fazendo com que determinado grupo ajá de forma mecânica , ditando o que é correto ou não .

Portanto, esse percurso contínuo do preconceito linguístico deve chegar ao fim . O ministério da educação, responsável por organizar e suprir as demandas do ensino do país , tem que mudar a grade curricular atribuindo as aulas de português o tema de variações linguísticas . Por meio de debates entre alunos e professores desde a fase infantil , com a finalidade desta visão preconceituosa chegar ao fim . Deste modo, teríamos como na lei da inércia uma força suficiente para mudar esse percurso.