Preconceito com doenças monteais e inclusão de tais indivíduos no Brasil

Na série “Os treze porquês”, é retratado o cotidiano da adolescente Hannah Baker, que começa a desenvolver depressão, devido ao constante bullying sofrido pela mesma. Fora da ficção, é imperioso destacar que, no Brasil, os transtornos psicológicos são parcialmente desprezados. Sob tal ótica, esse cenário diz respeito à sua banalização e à sua falta de visibilidade.

Em primeira análise, é válido reconhecer que, no Brasil Colonial, a maior parte dos distúrbios eram tratados como impuridades religiosas ou “loucura”. De acordo com a filósofa Helen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Nessa lógica, de acordo com os avanços científicos, as pessoas deveriam compreender a importância do tratamento às doenças mentais. Porém, ainda é observada certa irrelevância.

Outrossim, é imperativo pontuar que diversas escolas, universidades e ambientes de trabalho não reconhecem sua gravidade. A pressão psicológica gerada por tais instituições pode acarretar inúmeras consequências, sendo uma das piores, o suicídio. A fim de acabar com essa realidade, foi criada a campanha “Setembro Amarelo”, porém, de acordo com a OMS, o Brasil ainda é o quinto país com maior índice de depressão do planeta.

Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Para a conscientização do povo brasileiro a respeito de tal problemática, é necessário que o Ministério da Saúde, juntamente à mídia, por meio de verbas governamentais, crie campanhas conscientizadoras que abranjam todas as partes da população, detalhando seus perigos e características. Somente assim, será possível extinguir o preconceito presente e dar total relevância ao assunto.

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