Porte de armas

O porte de armas pode ser excelente para se defender, mas em mãos erradas pode ficar ainda mais perigoso. Diante da conclusão de Cícero “Os resultados das armas são sempre incertos e temíveis”, é notório a preocupação que quando essa ferramenta é entregue as pessoas de mau-caráter pode transformar os crimes ainda maiores. Nesse sentido, em virtude aos homicídios e a violência doméstica, surge um complexo problema na contemporaneidade.

Em primeiro plano, cabe ressaltar os homicídios. Segundo dados divulgados, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 47.503 homicídios ao longo do último ano, o equivalente a 130 mortes por dia. Sob essa lógica, há de pensar que aquele que pretende praticar o mal e contém um objeto que facilita sua ideia, irá procurá-lo para assegurá-lo. Por conseguinte, o quadro apresentado precisa ser alterado.

Ademais, é importante salientar a violência doméstica. Conforme o portal G1, “homem é preso por violência doméstica e porte ilegal de arma em Ubatuba”. Sob esse viés, tem-se que algumas mulheres acreditam que merece ser tratada dessa tal forma e não denúncia para defender pessoas da sua residência. Tal que esse crime é o que menos recebe denúncias. Assim sendo, são de suma importância medidas que interfiram no problema.

Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que desde criança, os indivíduos seja conscientizado a não acreditar que merece ser mal tratados e aprender a ética e moral nas escolas, que a secretária da educação procure de tempos em tempos especialista, como médicos e psicológicos que possam ir nas escolas atender aos alunos para avaliar sua saúde mental e avaliar se está ocorrendo algum risco em casa. Além dessas ações deveriam ter um retorno todos os anos das pessoas com posse de arma para fiscalizar se ainda está apto para conter-lá.