Por finalidades mais humanas (tema: a questão da pirataria no Brasil)

Tema: A Questão da Pirataria no Brasil
Por finalidades mais humanas

Walt Disney, fundador da “The Walt Disney Company”, cria a personagem “Zé Carioca”, como forma de retrato à sociedade brasileira. No entanto, o que se encontra é uma figura estereotipada de perfil malandro que se dá bem à custa de outras pessoas. Fora da literatura cinematográfica, e correlacionando à pirataria, o que é imaginação, mantém-se no plano da realidade, o que traz a necessidade de repensar no posicionamento expresso. Dessa forma, torna-se fundamental analisar a problemática, diante da integridade social, no contexto brasileiro.

É notável perceber que a continuidade do mau hábito ao produto falsificado acontece, devido à normatização, à falta de fiscalização e ao gerenciamento sistemático. Isso ocorre pois, grande parte da população insiste na compra ilegal, mesmo sabendo dos efeitos, comprando produtos não somente em espaço físico, bem como no virtual. O que mostra, além disso, a variabilidade do formato da venda e da oferta na mercadoria. Dessa forma, o escritor tcheco, Franz Kafka, afirma que é necessário ocorrer mudança para o homem evoluir, em seu livro “O Castelo”, quanto à capacidade de entender, é importante que haja um sistema configuracional que legitime uma fiscalização mais severa, diante do eixo socioeconômico, visto que, muitas vezes, vê-se um nível de descontrole; corroborando para irracionalidade, desordem e desumanização.

Convém pontuar, ainda, que as compras efetuadas afetam a legalidade da cadeia do setor comercial. Tal fato acontece dada a forma de compra, a baixa oferta e o crescente proceder do “jeitinho brasileiro”, expresso pelo antropólogo brasileiro, Darcy Ribeiro, ainda no século XX. O que, dessa maneira, prejudica o comércio, frente a inúmeros “camelôs” que se encontram no cenário brasileiro. Nesse aspecto, reverbera para a perda de credibilidade, de compra e de progressão nos setores empresariais e comerciais quanto à manutenção do produto à venda.

Nesse ponto, analisando a questão da pirataria, é preciso pensar em medidas que atenuem ou erradiquem o problema. Portanto, como exercício de cidadania, as emissoras de rádio e TV, com apoio do Estado, promovam projetos socioculturais e ações construtivas, em centros e comunidades. Isso aconteceria através do viés credível de oferta de tempo para divulgação informativa, referente a leis e diretrizes fundamentalmente aplicadas, acerca da ilegalidade, da expansão consciente e das consequências, como forma de incentivar e responsabilizar o corpo coletivo a quebra de um pensamento estático, diante do desafio que assegure a cidadania. Ademais, novamente o Estado, com apoio ativo do Ministério da Justiça e de empresas socialmente engajadas, implementar maiores fiscalizações nos centros e periferias, multando o consumo ilegal, não somente os vendedores, mas também os consumidores. Assim, em busca da boa sociabilidade responsável. Afinal, a fim de que gere uma sociedade mais fraterna, em direção a finalidades mais humanas.

OBS: o texto coube na folha de redação*