Iniciante

População em situação de rua

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O poema “O bicho”, do autor modernista Manuel Bandeira, expressa o horror do eu-lírico diante de um homem que revira o lixo em busca de alimentos. De maneira análoga, hodiernamente, o Brasil apresenta um cenário problemático com diversas pessoas em situação de rua, que passam dificuldades extremas, até mesmo para conseguir o que comer. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um problema sério, em virtude do descaso do Poder Público e da falta de empatia do meio social.

Convém ressaltar, a princípio, que tal problemática se perpetua devido à ineficácia de leis existentes. A Constituição Federal de 1988, garante, a todos os indivíduos, o direito de exercer sua cidadania e possuir a dignidade da pessoa humana. No entanto, constata-se que tais direitos são sistematicamente negligenciados, haja vista que os serviços de assistência ofertados pelo Estado são precários, ademais, os abrigos disponíveis não comportam nem metade da população em situação de rua.

Sob outra perspectiva, a falta de empatia das pessoas para com o próximo possui grande influência na situação problema. Consoante com o sociólogo Zygmunt Bauman, o individualismo é uma das principais características da modernidade. Em consequência disso, boa parte da sociedade adquire um comportamento preconceituoso e de indiferença à situação dos moradores de rua. Dessa forma, os indivíduos são marginalizados e excluídos da sociedade, o que impede a solução do cenário problemático.

Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas eficazes que alterem a realidade da população em situação de rua. Para isso, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos deve promover projetos que reivindiquem que os preceitos estabelecidos na Constituição sejam, integralmente, cumpridos pelo Poder Executivo. É preciso também, que isso se torne uma campanha publicada nas mídias, com o propósito de fomentar a empatia das pessoas para que pessoas, como a citada no poema do escritor brasileiro, tenham a dignidade que merecem dentro do meio social.

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2 Correções

  1. Boa Redação!
    Irei listar algumas coisas

    INTRODUÇÃO
    *Recomendo estabelecer apenas uma tese, descrevendo juntamente causa e consequência
    *Use conectivos de consequência
    *Não há uma conclusão

    DESENVOLVIMENTO 01
    *Use conectivos de adição ( Adicionar o argumento)
    *Há Vírgulas em excesso ao argumentar

    DESENVOLVIMENTO 02
    *Use conectivos de
    -Introdução (Introduzir o parágrafo)
    -Adição ( Adicionar o argumento)
    * “Indiferença” ? Não seria um comportamento diferenciação?
    * “Os indivíduos”, Porém quais? (Vítimas)?

    INTERVENÇÃO
    *Faltou o Meio

    COMPETÊNCIAS
    C1 [180]
    C2 [200]
    C3 [180]
    C4 [120]
    C5 [180]

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  2. O filme “Extraodinário”, narra a história de Auggie Pullman, um garoto que nasceu com uma deformidade facial e, pela primeira vez, começa a frequentar uma escola regular, encarando o preconceito e, os julgamentos de outras crianças. Semelhantemente, na contemporaneidade, muitos são os casos como o da ficção, desta vez, com as dificuldades encontrados pelos autistas para se adaptar na sociedade. Nesse sentido, torna-se indubitável debater acerca de como os desafios para inclusão da pessoa autista no Brasil, são impulsionados pela falta de visibilidade para a problemática e pelo raso conhecimento popular para lidar com estes.

    Convém ressaltar, a princípio, que o autismo possui pouca visibilidade nas esferas educacionais e políticas, e consequentemente, poucos profissionais e leis que visem incluir essas pessoas. Nesse viés, ainda pode-se citar a Lei Berenice Piana, que garante o diagnóstico e tratamento no SUS, além de serviços que propiciem igualdade para autistas. Entretanto, é perceptível que programas como esses são escassos no país, com poucas oportunidades de acolhimento e adaptação na escola e no trabalho. Dessa maneira, sem ações inclusivas para a integração dessas pessoas no Brasil, há também muita dificuldade para a inserção social destes.

    Outrossim, o raso conhecimento popular sobre o assunto também influencia na inclusão social dos autistas no país. Nessa perspectiva, de acordo com Augusto Cury, psicólogo e psiquiatra brasileiro, a educação social e, inclusiva só poder ser alcançada por intermédio da sensibilização e da afetividade, em outras palavras, por meio do amor( não coloque isso deixa muito simplista sua fala). Com isso, se a população não tem o conhecimento sobre o assunto, muitas das vezes acaba não sabendo lidar com as situações necessárias para integrar os que possuem o transtorno. Dessa forma, com a falta de entendimento e acolhimento social, a inserção do autismo na sociedade torna-se muito mais demorada.

    Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas com o intuito de incluir a pessoa autista no país. É preciso que o Ministério da Educação, em parceiro com a mídia e outras ONGs especializadas, crie políticas públicas que visem inserir estes na sociedade, através de leis que incentivem a contratação de profissionais da educação especializados para adaptá-los desde o período escolar, auxiliadas através de campanhas publicitárias que conscientizem a população, com o fito de contribuir para a inserção social desse transtorno. Por meios como esses, será possível promover a integração dos autistas no Brasil e, evitar preconceitos como os sofridos por Auggie.

    Uma boa redação, só fiz o uso de vírgulas que não apareceram no texto, uns 940 pontos

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