A obra “Capitães de Areia”, do escritor Jorge Amado, retrata o dia a dia de alguns jovens da periferia que são marginalizados por não possuírem o acesso aos direitos básicos. De maneira análoga, observa-se a continuação do contexto de desigualdade e de pobreza no Brasil, uma vez que a infraestrutura precária e a educação ineficiente fazem parte do cotidiano dos brasileiros.
Nesse sentido, é importante destacar a falta de planejamento estrutural no tocante ao impasse. Durante a segunda metade do século XX, no governo Juscelino Kubitschek, foram iniciadas as obras de modernização na capital do Brasil. Apesar de Brasília possuir um viés de desenvolvimento e urbanização, o seu entorno permanece mal projetado, sem acesso ao saneamento básico e às condições dignas de vida. Posto isso, percebe-se que esse cenário se repete em outras capitais que não oferecem à totalidade do seu território mecanismos iguais de infraestrutura. Desse modo, constata-se que esse contraste espacial apenas dificulta a superação da desigualdade social e fomenta a pobreza.
Ademais, pontua-se a falha educacional como um fator que agrava o problema. Segundo o sociólogo Karl Mannheim, só é possível obter uma verdadeira democracia por meio de uma educação mais democrática. Entretanto, o ensino igualitário não é uma realidade brasileira, já que as escolas privadas possuem um ensino de qualidade, enquanto os estudantes da rede pública sofrem com a educação desigual. Tal cenário é provocado pela carência de investimento e na formação do professores, que dificulta a reversão do quadro de pobreza no Brasil, visto que a educação é um importante meio de ascensão social. Sendo assim, a instituição que deveria promover a melhora na qualidade de vida contribui com a marginalização dos indivíduos.
Portanto, é mister promover a igualdade entre os cidadãos. Para que isso ocorra, o Ministério da Infraestrutura, responsável pela destinação de recursos obras deve implementar um plano para melhora das condições de habitação nas regiões mais pobres, por meio de incentivos financeiros, com o fito de reverter o cenário de pobreza na nação. Outrossim, o Ministério da Educação precisa destinar verbas às escolas da periferia, para oferecer um ensino equitativo. Feito isso, a nação não irá presenciar o ocorrido na obra de Jorge Amado.
ribeiroclara019
Oii, tudo bem?
Seu texto ficou incrível, me agradou bastante, apresentando uma leitura fluida, e com vocabulário variado, sem cansar o leitor!
INTRODUÇÃO: Gostei muito da forma que você trouxe o exemplo da obra, e relacionou muito bem ao tema usando conectivos bem colocados. Logo no início já mostrou que o tema é um problema, e as causas dele. Só acho que poderia ter finalizado com algo como: “Portanto, se faz urgente a análise dos fatores que contribuem para tal cenário.”, apresentando sua tese.
D1: Começou usando bem o conectivo, para ligar o parágrafo à introdução, além de apresentar uma das causas do problema mais detalhadamente. Argumentou muito bem, usando vocabulário variado, demonstrando o conhecimento da língua portuguesa
D2: Gostei de ter explicado a 2° causa citada na introdução, trazendo também o ponto de vista de outra área do conhecimento, além de ter apresentado seu ponto de vista de maneira muito bem colocada.
CONCLUSÃO: Parabéns, a sua conclusão contém os 5 elementos, além de 2 agentes, e também volta na introdução, reforçando o ponto de vista usando a obra citada.
NOTA FINAL: 1000