Pobreza em evidência no Brasil.

A pobreza no Brasil não é um fenômeno atual, visto que somente em 1990 o número de pessoas em situação de pobreza começou a diminuir. Nesse viés, faz-se necessário analisar quais os fatores que contribuíram e contribuem para persistência desse mal na sociedade brasileira, tais como o racismo enraizado na sociedade e ao êxodo rural.

Em primeira análise, vale ressaltar o fato do Brasil ter sido o último país à abolir a escravidão. Porém, com a lei áurea, não houve o devido suporte aos negros libertos. Além disso, a corrente filosófica darwinista pregava que, por serem mais fracos, não se adaptariam à liberdade e, naturalmente, morreriam. Sendo assim, o que deveria promover liberdade e igualdade, desencadeia ainda mais a miséria e a pobreza.

Ademais, a revolução verde, embora tenha aumentado a produtividade agrária, contribuiu, também, para a pobreza no país. Nessa ótica, a revolução verde trouxe inovações tecnológicas para o sistema agrário, contudo, o pequeno produtor, sendo incapaz de possuir essas inovações, vai à falência, vende suas terras por um preço baixo e muda-se para os grandes centros urbanos, mais especificamente para as favelas. Portanto, é primordial a ação do poder público nesse impasse.

Logo, é dever do Governo Federal, instância máxima de poder, fornecedor auxílio à esses grupos injustiçados: aos pequenos agricultores, aumentando os créditos liberados para a produção nacional de alimento; à população negra e de matriz africana a criação de cotas com a finalidade de incentivar a formação profissional desses grupos. Por fim, os dois grupos mais injustiçados teriam oportunidades de acender e, assim, a pobreza diminuiria, em especial, nas áreas periféricas de grandes cidades.