Segundo a Constituição Federal de 1988, é direito de todos os cidadãos a segurança e a ida e vinda pacífica. Entretanto, o que se observa hodiernamente é o oposto estabelecido pela norma constitucional, uma vez que o número de casos de desaparecidos no Brasil vêm aumentando gradativamente, seja pela inércia estatal, como também pela ociosidade das mídias sociais em propagarem esse empecilho para atenuação.
Em primeiro plano, é plausível destacar a omissão do Governo quanto a fomentação de políticas públicas eficazes para amenizar essa anomalia social. Nesse viés, conforme o pensamento do filósofo Hegel, é dever do Estado proteger e assegurar seus filhos. Todavia, com a escassez de policiais nas ruas,o sistema falho e omisso dos órgãos da justiça para recolher informações e efetivar buscas, contribuem de forma significante para o atraso e consequente, no sucesso em encontrar as pessoas desaparecidas. Nessa perspectiva, é indubitável medidas para solucionar esse impasse na sociedade.
Ademais é notório pontuar a ausência de conhecimento da população como impulsionador do problema. Paralelamente, o filósofo Habermas traz uma contribuição relavante ao defender que a linguagem é uma verdadeira forma de ação. Nessa ótica, para que o problema como o desaparecimento de pessoas no país seja resolvido, faz-se necessário discutir sobre, de modo que os indivíduos tenham ciência desses casos para que possam contribuírem com as procuras. No entanto, o que se verifica no cenário atual é uma lacuna no que diz respeito a essa questão, que ainda é muito silenciada, principalmente por que, as mídias sociais são inativas no compartilhamento de informações sobre esse assunto. Assim, trazer à pauta esse tema e debatê-lo amplamente aumentariam a chance de aplicação deste.
Portanto, o desaparecimento de pessoas no país é um problema e isso deve ser solucionado. Para isso, cabe ao Governo Federal elaborar um programa de segurança próprio para buscas e operações de pessoas desaparecidas e afins, com um devido sistema e companhia de policiamento altamente capacitado para as investigações, por meio de políticas públicas de segurança coordenadas pelo Ministério da Justiça, com a finalidade de atenuar e concretizar descobertas de pessoas foragidas. Assim, a sociedade se desenvolverá e caminhará diante da integridade constitucional.
ennyy
Muito bom, gostei como empregou o tema no primeiro parágrafo.
Destacou as ideias dos filósofos, Seu texto tem coesão, poucos erros gramaticais,reforçou bem que essa problemática precisa ser resolvida ao final de cada desenvolvimento, acredito que tiraria um boa nota se esse fosse um tema do Enem.
Mas tenho uma pontuação a fazer quanto a sua conclusão, o projeto que você apresentou já existe em alguns Estados, tem jornais locais que ajudam através de quadros a encontrar pessoas desaparecidas, juntamente com o órgão policial responsável por essa área.
LauraDiass
Muito boa sua redação, sua introdução foi bem elaborada com o uso da Constituição de 1988, e trouxe a problemática para a realidade, deixou em evidência a tese com seu ponto de vista sobre o tema. No desenvolvimento citou 2 filósofos e conseguiu discorrer muito bem sobre os seus argumentos e usou os conectivos de maneira correta ao longo do texto, entretanto achei o desenvolvimento 2 muito extenso e misturou com a conclusão, acho que isso é um ponto para melhorar. A proposta de intervenção já é usada, por isso é bom apresentar 2 propostas de intervenção para caso 1 seja anulada tem uma outra já que a proposta de intervenção por si só vale 200 pontos.
Antonio Marcos
Olá, Alan. Muito boa sua redação, gostei muito, utilizou dois filósofos para comprovar seus argumentos, que foram muito bem colocados. Seu texto tem coesão, poucos erros gramaticais,reforçou bem que essa problemática precisa ser resolvida ao final de cada desenvolvimento, acredito que tiraria um boa nota se esse fosse um tema do Enem.
Mas tenho uma pontuação a fazer quanto a sua conclusão, o projeto que você apresentou já existe em alguns Estados, tem jornais locais que ajudam através de quadros a encontrar pessoas desaparecidas, juntamente com o órgão policial responsável por essa área, aqui em Salvador, onde eu moro por exemplo, toda quarta-feira o jornal local exibe um quadro para esse fim, apesar de você ter colocado como agente o Governo Federal, mas o ideal é trazer na conclusão algo novo. Apenas isso, não vi mais erros, parabéns!
Giocabral
Olá, Alan. Muito boa sua redação, gostei muito, utilizou dois filósofos para comprovar seus argumentos, que foram muito bem colocados. Seu texto tem coesão, poucos erros gramaticais,reforçou bem que essa problemática precisa ser resolvida ao final de cada desenvolvimento, acredito que tiraria um boa nota se esse fosse um tema do Enem.
Mas tenho uma pontuação a fazer quanto a sua conclusão, o projeto que você apresentou já existe em alguns Estados, tem jornais locais que ajudam através de quadros a encontrar pessoas desaparecidas, juntamente com o órgão policial responsável por essa área, aqui em Salvador, onde eu moro por exemplo, toda quarta-feira o jornal local exibe um quadro para esse fim, apesar de você ter colocado como agente o Governo Federal, mas o ideal é trazer na conclusão algo novo. Apenas isso, não vi mais erros, parabéns!
Antonio Marcos
algumas dicas. (1) Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova – Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação. Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.
2) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.
3) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-lo.
Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa
Introdução Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.
Desenvolvimento Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar.
Conclusão Retome as ideias expostas na introdução, junto com os principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve apresentar uma proposta de intervenção social. Para ser eficiente no conjunto, essa proposta deve surgir a partir dos pontos já levantados na argumentação.
4) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma palavra, tente substituir por outra palavra ou expressão. Preste atenção para alguma frase sem sentido ou perdida no texto e avalie se há coerência entre as ideias.
5) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação. Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.
Pronto! Agora é só entregar a prova e esperar pelo resultado.