Mestre

Pessoas acima de tudo, Preconceito abaixo de tudo.

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Albert Einstein, uma vez perguntada sua opinião em relação ao preconceito, respondeu: “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”. Hodiernamente, essa afirmação não mudou. Infelizmente o racismo, uma ramificação dos preconceitos, está cada vez mais presente em nossos pequenos atos do cotidiano, principalmente nas abordagens policiais. Diante desse cenário, percebe-se que essa cultura racista da sociedade e policial é decorrente de um passado que enraizou essas atitudes e de uma desvalorização do papel do negro em nossa sociedade.

Em primeira análise, cabe-se salientar que o Brasil foi uns dos últimos países a abolirem o processo de escravização. Então, é evidente que pensamentos perecidos com o da época predominem em nossa sociedade. Entretanto, esses ideais constituem uma verdadeira problemática no momento em que os cidadãos armados, os policiais, transformam os pensamentos em atos. Segundo a ONU, entre 2007 e 2017 cerca de 400.000 negros morreram por ações policiais. Logo, medidas devem ser tomadas para que o cenário seja revertido.

Ademais, é perceptível uma cultura de rebaixamento dos negros na sociedade brasileira, em que um branco fará qualquer coisa melhor que um negro, que um negro não poderá, em hipótese alguma, tornar-se mais sucedido na vida que um branco, conforme visto em rede nacional um caso de um morador branco de um condomínio de luxo, afirmando que um motoboy negro tinha inveja da sua cor de pele. Então, as brutalidades policiais em negros não passam de um reflexo do pensamento dos brasileiros.

Portanto, infere-se que os crimes policiais contra negros devem ser julgados por juízes negros, da mesma forma que, atualmente, negros são julgados por brancos, com o objetivo de aumentar a imparcialidade, pois, claramente, o policial não poderia ser julgado por outro racista. Igualmente, devem-se criar aplicativos que denunciem esses atos a um órgão do ministério da segurança civil para que ações semelhantes sejam repreendidas, pois como diz Confúcio, filósofo chinês, “não corrigir nossos erros é o mesmo que cometer novos erros”.

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  1. Olá, você está indo no caminho certo, porém tenho algumas observações (algumas que já cometi e fui alertada então conheço bem o caso).
    1- Evite palavras como “infelizmente”, sua posição deve estar implícita apesar de ter que convencer o leitor acerca de sua tese. Recomendaria colocar: Hodiernamente, essa afirmação não mudou, por exemplo o racismo: uma ramificação dos preconceitos ao qual está cada vez mais presente em nossos pequenos atos do cotidiano, principalmente nas abordagens policiais.
    2- No início do segundo parágrafo use “cabe salientar”.
    3- Em: o Brasil foi uns dos últimos países a abolirem o processo de escravização. Então, é evidente que pensamentos perecidos com o da época predominem em nossa sociedade. Ficaria melhor se fosse “o Brasil foi uns dos últimos países a abolir (pois refere-se ao Brasil e não aos países) o processo de escravização, sendo assim evidente que pensamentos parecidos com os (pensamentos e parecidos estão no plural) da época predominem em nossa sociedade.” Desse modo você consegue transmitir uma continuação e amarração de ideias melhor.
    4- Ainda no segundo parágrafo não recomendo a utilização do “Entretanto”, pois há uma continuação de apresentação de problemas e é uma conjunção de oposição. Se caso fosse mencionado algo positivo seria cabível tal conjunção, recomendo a troca por “além do mais”.
    5- Muito boa a citação da ONU, mas na regra geral da sigla quando for a primeira menção você escreve o nome do órgão completo e após é colocado a sigla em parêntesis. Ex: Organização das Nações Unidas (ONU)
    6- No terceiro parágrafo observe as repetições do “que” e o uso de muitas vírgulas. Você poderia resumir “onde brancos agem superiores aos negros como exemplo” e você poderia mencionar o caso do motoboy Matheus aprofundando mais.
    7-E finalmente a conclusão\ Deve colocar o Ministério com M maiúsculo tá? Ministério da Justiça e Segurança Pública. E atenção: Ele se fundiu com o Ministério da Justiça.
    8- A proposta interventora deve responder essas perguntas:
    Quem vai fazer?
    O que fará?
    Como fará?
    Pra quem fará?
    Por que fará?
    Obrigatoriamente, mas não necessariamente neta ordem.
    9- A conclusão deve retomar pontos importantes do texto.
    10- Parabéns pelo tema maravilhoso! Perdão se fui muito dura ou algo do tipo. Brilhe muito você tem POTENCIAL. Recomendo escrever redações nota mil e marcar o que for importante. Não fez fuga ao tema e usou citações ótimas.
    NOTA: 640

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