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Parto humanizado: uma questão de saúde pública?

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A Constituição Federal do Brasil de 1988 prevê o direito social a saúde como imanente aos cidadãos brasileiros. Contudo, nota-se que não há o pleno exercício da Lei. Isto é, muitas mulheres ao darem à luz têm sua saúde física e emocional destruídas devido à falta de humanização no parto, o que dificulta, desse modo, a universalização desse direito tão importante. Nesse sentido, esse problema ocorre devido à falta de qualificação dos profissionais de saúde e à inação do Estado. Diante disso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em primeiro plano, o despreparo dos profissionais de saúde mostra-se como um dos desafios à resolução da problemática. Segundo o Juramento de Hipócrates, realizado pelo acadêmico em sua formatura, o profissional deve aplicar seu poder e entendimento para o bem, nunca para causar dano a alguém. Nesse sentido, esse juramento é quebrado ao não darem à mulher o direito de escolher como parir e fazerem intervenções sem o consentimento dela. Com isso, um momento tão aguardado pelas mães, acaba se tornando um pesadelo devido os procedimentos invasivos realizados, por exemplo a episiotomia – também conhecido como “pique”- e induções do trabalho de parto por não quererem aguardar que ocorra de maneira mais natural e lenta. Logo, é substancial a mudança dessa situação.

Em segundo plano, a ineficiência das esferas públicas é também um empecilho à solução da questão. De acordo com o filósofo John Locke, cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo. Por essa perspectiva, o Governo não cumpre com seu dever, ao observar o descaso com a integridade das parturientes, ou seja, a mulher não sabe dos seus direitos, não tem acesso à informação sobre parto humanizado e por esse motivo sofre prejuízos morais e físicos. Os médicos e demais técnicos tratam a paciente com desrespeito e, os governantes não tomam providências para reverter essa situação. Assim, é inconcebível que esse cenário continue a perdurar.

Indubitavelmente, torna-se necessário tomar medidas para amenizar esse impasse. Portanto, é imprescindível que o Ministério da Saúde capacite os obstetras e demais técnicos que trabalhem no setor de maternidade hospitalar, por meio da criação de cursos de especialização em parto humanizado. Os cursos podem ser realizados nos hospitais ou em plataformas online e, os profissionais devem ser instruídos a informar as gestantes as diversas formas de parir e deixar que elas escolham o melhor método. Tais ações possuem a finalidade de diminuir as intervenções médicas desnecessárias na hora do parto e garantir a saúde da mãe. Ademais, deve ser realizada campanhas nas mídias sobre o direito da mulher em escolher a forma que pretende dar à luz. A partir disso, será possível minimizar esse percalço no Brasil.

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4 Correções

  1. Parto humanizado: uma questão de saúde pública?
    A Constituição Federal do Brasil de 1988 prevê o direito social a saúde como imanente aos cidadãos brasileiros. Contudo, nota-se que não há o pleno exercício da Lei. Isto é, muitas mulheres ao darem à luz têm sua saúde física e emocional destruídas devido à falta de humanização no parto, o que dificulta, desse modo, a universalização desse direito tão importante. Nesse sentido, esse problema ocorre devido à falta de qualificação dos profissionais de saúde e à inação do Estado. Diante disso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

    Em primeiro plano, o despreparo dos profissionais de saúde mostra-se como um dos desafios à resolução da problemática. Segundo o Juramento de Hipócrates, realizado pelo acadêmico em sua formatura, o profissional deve aplicar seu poder e entendimento para o bem, nunca para causar dano a alguém. Nesse sentido, esse juramento é quebrado ao não darem à mulher o direito de escolher como parir e fazerem intervenções sem o consentimento dela. Com isso, um momento tão aguardado pelas mães, acaba se tornando um pesadelo devido os procedimentos invasivos realizados, por exemplo a episiotomia – também conhecido como “pique”- e induções do trabalho de parto por não quererem aguardar que ocorra de maneira mais natural e lenta. Logo, é substancial a mudança dessa situação.

    Em segundo plano, a ineficiência das esferas públicas é também um empecilho à solução da questão. De acordo com o filósofo John Locke, cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo. Por essa perspectiva, o Governo não cumpre com seu dever, ao observar o descaso com a integridade das parturientes, ou seja, a mulher não sabe dos seus direitos, não tem acesso à informação sobre parto humanizado e por esse motivo sofre prejuízos morais e físicos. Os médicos e demais técnicos tratam a paciente com desrespeito e, os governantes não tomam providências para reverter essa situação. Assim, é inconcebível que esse cenário continue a perdurar.

    Indubitavelmente, torna-se necessário tomar medidas para amenizar esse impasse. Portanto, é imprescindível que o Ministério da Saúde capacite os obstetras e demais técnicos que trabalhem no setor de maternidade hospitalar, por meio da criação de cursos de especialização em parto humanizado. Os cursos podem ser realizados nos hospitais ou em plataformas online e, os profissionais devem ser instruídos a informar as gestantes as diversas formas de parir e deixar que elas escolham o melhor método. Tais ações possuem a finalidade de diminuir as intervenções médicas desnecessárias na hora do parto e garantir a saúde da mãe. Ademais, deve ser realizada campanhas nas mídias sobre o direito da mulher em escolher a forma que pretende dar à luz. A partir disso, será possível minimizar esse percalço no Brasil.

    C1: 120
    C2? 200
    C3: 200
    C4: 160
    C5: 200
    880

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  2. A sua redação está ótima!!
    você soube organiza-la de maneira eficiente; desenvolveu o tema corretamente. Soube usar conectivos, fez propostas direitas onde mostrou o problema, separou as propostas de maneira eficiente e soube conectar os parágrafos para que ficassem em harmonia.

    Parabéns!!! :)

    • 0
  3. C1 : Perfeito uso e domínio da norma culta, sem desvios gramaticais. Nota : 200
    C2: Um ótimo repertório sociocultural, maravilhosa interpretação do tema, e excelente organização dos argumentos. Nota : 200
    C3 : Apresenta vastas opiniões referente ao assunto, e soube escrever de forma consistente e organizada e de uma forma super autoral. Nota : 200
    C4 : Ótimo conhecimento sobre recursos coesivos . Nota 160
    C5: Proposta de intervenção eficiente e com todas informações necessárias. Nota : 200
    Total : 960

    Comentário extra: Continue assim

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  4. Excelente redação! Soube separar com êxito as estruturas da redação, foi sucinta e objetiva no desenvolvimento. Na conclusão soube propor ações pertinentes para solucionar os questionamentos levantados na introdução.
    Favor corrigir a minha redação:
    https://psalm.escreveronline.com.br/redacao/redacao-de-concurso-nao-e-do-enem-https-blog-grancursosonline-com-br-concurso-pcdf-prova-discursiva-temas/

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