A Guerra Fria, após a Segunda Guerra Mundial, impulsionou a busca por novos meios tecnológicos, desde comunicação via satélite artificial até melhorias no sistema de computação. Entretanto, apenas a partir de 2007, com o surgimento dos “smartphones”, que a realidade do indivíduo contemporâneo mudou de forma concisa. Nesse contexto, acerca das mudanças na tecnologia, como consequência, novos vícios surgiram, sobrepondo-se aos antigos. Desse modo, destaca-se o fenômeno sociológico o qual explica essa nova conjuntura social e seus vícios inéditos
Em primeira análise, é importante realçar o sociólogo Wright Mills o qual, ao analisar a sociedade vigente do século passado, teorizou a imaginação sociológica. Conforme esse conceito, qualquer que seja uma determinada estrutura social – costumes, hábitos e vestimentas – está condenada à rupturas, pois tudo aquilo que é composto por humanos, ou seja, não é natural, é mutável. Sob essa perspectiva, evidencia-se a antítese entre o mundo pré e pós a pluralização dos celulares onde, diferentemente do cenário anterior à 2007, o aparelho tornou-se essencial na vida dos seres. Dessa forma, novas formas de relação social, adjunto à prazeres, caracterizados como vícios, surgiram – por exemplo, a intensificação da interatividade interpessoal aumentou, porque o humano passou a tanto interagir fisicamente quanto virtualmente. Em adendo, essa dependência moderna fortaleceu o processo de globalização o qual, por definição, torna o mundo mais conectado via redes sociais e trocas excessivas de informações no espectro cibernético. Logo, intensificando-se o processo globalista, a dependência de novos mecanismos – smartphones – aumenta. Tal fato é explicado pelo filósofo Mclohan: “vivemos em uma aldeia global” – mundo onde dependências são compartilhadas.
Ademais, a tecnologia impulsiona o consumismo – veículos midiáticos, utilizando o poder da mídia e, visando lucros, incentivam o consumo em excesso. Nesse sentido, desencadeia-se a ganância como um vício em exponencial ascensão, haja vista que produto, bens materiais e o consumo são cada vez mais almejados. Contudo, essa situação opõem-se à filosofia aristotélica acerca do justo-meio. Essa corrente filosófica defende a busca pelo meio termo entre os vícios e os desprazeres (vício por falta), isto é, todo humano deve agir virtuosamente (justo-meio) entre dois extremos, vício e vício por falta. Assim, o atual cenário consumista contraria os valores propostos por Aristóteles, um dos teóricos da moral no ocidente, visto que é comum a existência de mais seres consumistas do que ponderados.
É evidente, portanto, que determinados vícios do homem moderno, apesar de terem deposto antigos, influenciam negativamente a sociedade, no ponto de vista filosófico. Por conseguinte, é imperioso que o Estado, via propostas alavancadas pela Câmara dos Deputados, promova campanhas as quais sejam contra o consumo exacerbado. Essa medida precisa ser realizada por meio de projetos políticos que, quando votados e com orçamento advindo de impostos, pautam os malefícios ocasionados pelo consumismo. Em detalhe, essa ação necessita ser difundida, por meio de propagandas publicitárias, tanto em redes sociais quanto em programas televisivos. Então, como finalidade, o consumo impulsionado pela tecnologia irá mitigar e os indivíduos consumidores irão encontrar o justo-meio.
juniorph5
Oiê, como c tá?
Então, achei seus argumentos bem elaborados e o repertório corrobora muito com seu ponto de vista. Entretanto, acredito que você deva revisar alguns conceitos gramaticais, como vírgula, acentuação, diferença entre períodos e orações e outras pontuações tbm.
Abraços e boa sorte ;)
Anamarina
Sua redação está muito boa mesmo.
Eu não sou nenhuma especialista em redação,mas eu acho que vc deveria ter aprofundado mais seus argumentos.
Você usou muitos repertórios e não aprofundou tanto eles ao seu argumentos.
Fora isso ficou muito boa.
Continue assim,que possivelmente vc consiguira uma boa nota.
Competência 1=200
Competência 2= 160
Competência 3= 180
Competência 4= 160
Competência 5=200