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Os problemas gerados por surtos e epidemias no Brasil

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É fato que com a chegada dos portugueses ao Brasil, trouxeram consigo da Europa, uma série de doenças, infectando assim, já moradores da região- os quais também sofriam com surtos tropicas da época- levando-os à morte. Desde então, o país enfrenta sérios desafios com epidemias que alastram-se demasiadamente. Atualmente, doenças evidentes como a dengue, e negligenciadas como a chagas, têm levado milhares de pessoas a óbito. Logo, a falta de investimento na infraestrutura é um dos principais motivos pelo qual ocorre essa disseminação tão rapidamente.
Dados do site “O Globo” apontam que a nova pandemia, causada pelo COVID-19, em 43 dias matou mais pessoas que a dengue e o sarampo em um ano. Tal informação deixa evidente a falta de alerta ao risco da doença e opção efetiva de tratamento. Consequentemente, isso afeta principalmente pequenos municípios e comunidades mais pobres, possivelmente, pode ser resultado de pouca conscientização e conhecimento do assunto. Passando assim, a serem parcialmente negligenciadas pela população.
Em um outro viés, em consequência excessivo de doenças já citadas, o Governo chega a tomar medidas de isolamento social e fechamento de estabelecimentos públicos, tais quais escolas. Determinadas medidas geram atraso do ano letivo e, provavelmente, consequências futuras aos alunos. O professor e especialista em gestão pública Renato Casagrande afirma em uma entrevista para o site “Guia do Estudante”: “Na educação básica, o problema é um pouco maior, porque as escolas não estão preparadas e rapidamente devem encontrar uma forma de introduzir e se adaptar às novas tecnologias”. Contudo, em muitos casos, estudantes que tem acesso a internet, dispõe de conteúdos virtuais. Entretanto, há também aqueles que não disponibilizam desse recurso, o que gera déficits na educação.
Mediante o que foi exposto, fica claro alguns problemas resultantes da falta de atenção à infraestrutura do Brasil. Logo, a necessidade do aviso prévio sobre os riscos de dadas doenças, tais quais consideradas letais. Outrossim, a questão de educação a distância, durante o período de isolamento social, é imprescindível. Em suma, cabe ao Ministério da Saúde a promoção de campanhas de conscientização alertanto a população-especialmente comunidades pobres- sobre determinado surto; e ao indivíduo a preocupação em sempre buscar informações em fontes confiáveis. Ademais, o Ministério da Educação deve recorrer ao Governo Federal para a disponibilização de cadernos de conteúdos grátis aos estudantes desprovidos de acesso a internet.

(POR FAVOR, CORRIJAM DE ACORDO COM AS COMPETÊNCIAS DO ENEM)

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2 Correções

  1. Olá! Parabéns por escrever.
    Vamos a redação:
    Primeiramente, seu texto apresenta todos os requisitos do modelo Enem e ainda respeita seu gênero que é o dissertativo-argumentativo. Nesse sentido, torna-se nulo o questionamento a falta de posicionamento ou desvios da língua pelo excelente projeto textual apresentado. No entanto, ressalvas ao grande número de informações são o ponto a se discutir sobre sua redação, pois por mais que o eixo temático seja a saúde, o excesso de informações alterou seu enfoque sobre a infraestrutura brasileira. Além disso, acredito que a coesão textual deve ser trabalhada, uma vez que a apresentação e a abordagem das ideias são ótimas. Nesse contexto, a dica é saber compactar informações e dar um destaque maior a discussão temática, pois problemas de propagação e disseminação de doenças foram “abafados” durante o encadeamento de orações. Assim, o fechamento textual foi bem abrangente aos tópicos mencionados, porém a amplitude foi maior que a objetividade.
    Agradeço pelo seu tempo e espero pode ajudar você com esse feedback!
    Rumo ao 1000!

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  2. Correção de acordo com a banca do ENEM:
    Comentários por competência:
    C1- Na 1ª linha, quem “trouxe” foram os portugueses? Se sim, então não se deve separar o sujeito da oração por meio de vírgula, tal desvio é visto pela banca como grave erro sintático. Não coloque o ponto final antes de “passando”, de forma a evitar a quebra de progressão textual. “Renato Casagrande” deve ser entre vírgulas.
    C2- O candidato soube compreender o tema, e respeitou as estruturas do texto dissertativo-argumentativo. Porém, recomendo adotar uma estrutura de encaminhamento de argumentação já na introdução do texto (como se vai destacar pontos positivos e negativos, ou causas e efeitos da problemática).
    C3- O candidato utilizou de outras áreas do conhecimentos para construção de sua argumentação. No entanto, vale ressaltar os cuidados a serem adotados no uso de citações, neste caso, chama atenção o tamanho da citação utilizada de forma direta, o que seria mais indicado era parafraseá-la ou tentar diminuir a citação.
    C4- O candidato soube articular os recursos coesivos, utilizando de termos como logo, consequentemente, outrossim etc., o que reflete ótima coesão entre parágrafos e dentro desses.
    C5- A proposta de intervenção apresenta duas ações, logo é considerada a “mais completa”. Contudo, a primeira proposta de intervenção faltou o meio/modo da ação, assim como o detalhamento dessa.
    Notas por competência:
    C1- 120
    C2- 160
    C3- 200
    C4- 200
    C5- 120
    Nota final: 800

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