Os problemas do final de semana prolongado. (Modelo UFRGS)

Acrescentar mais um dia ao final de semana pode trazer benefícios para os trabalhadores. No Japão, por exemplo, a Microsoft aderiu a ideia e notou um aumento de 40% na produtividade, e menos gastos com luz e papel. No entanto, esse sistema pode trazer problemas para a rede de consumo e atendimento, além da diferença econômica entre países na implantação.

 Uma das reclamações que obrigaram o estado de Utah, nos Estados Unidos, a renunciar os três dias foi a reclamação das pessoas por não terem atendimento nas sextas. Esta é uma questão pertinente, levando em conta instituições bancárias, que já possuem um horário reduzido. A população não conseguiria resolver problemas que só podem ser concluídos com o serviço presencial. Assim, acarretaria na maior demora de atendimento nos outros dias. Sobre o consumo, se comércios varejistas não abrissem, haveria uma queda nas vendas.

 Outra problemática é que países emergentes e subdesenvolvidos não estão prontos para esse sistema. Por isso mesmo, locais que consideraram o final de semana prolongado são desenvolvidos, como o Japão e os Estados Unidos. Logo, tem uma economia estável. Um exemplo disso é o Brasil, país emergente, que já pensou em aderir a ideia. Entretanto, foi sugerido um aumento na jornada de trabalho nos quatro dias para compensar. Já nos países desenvolvidos, isso foi descartado, afinal, um horário maior faria a produtividade cair.

. Portanto  é notável como adicionar um dia ao final de semana é uma ideia efetiva, mesmo que um pouco distante de países mais pobres e emergentes. Ela poderá começar a ser implantada em grandes potências, onde um dia a menos não afetaria a economia nem a saúde do trabalhador, para depois ser pensada na escala mundial.