OS PROBLEMAS DA SAÚDE PÚBLICA EM QUESTÃO NO BRASIL

Conforme escrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe e a sua família, saúde e bem-estar. No entanto, na sociedade brasileira atual, isso está sendo posto em debate, visto que a grande maioria da população, sobretudo os de classe média e baixa, carecem de um sistema de saúde pública realmente eficiente. Pensando nisso, torna-se necessária a avaliação da saúde pública no Brasil, destacando os problemas que a mesma enfrenta e buscando maneiras para soluciona-los.

A priori, é válido destacar, sobre a criação do Sistema Único de Saúde. Instituído em 1988, pela Constituição Federal Brasileira, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A elaboração do sistema foi de grande importância, haja vista que, segundo o Programa Nacional de Saúde, 47,9% dos brasileiros procuram os Unidades Básicas de Saúde para atendimento médico. Porém, está sistemática encontra-se fragilizada, dado que, faltam, principalmente, médicos e materiais necessários para o trabalho dos profissionais.

A posteriori, outro fator que carece do sistema de saúde público, são os leitos. Segundo o CFM, Conselho Federal de Medicina, em pesquisa do Datafolha, declarou que o aumento do número de leitos é a terceira necessidade mais citada pelos entrevistados entre os problemas de saúde pública. Exemplificando o dado, tem-se a notícia de 2016 sobre a aposentada Zilá Bueno da Silva, que necessitava de uma consulta, via SUS, com um reumatologista, médico responsável por cuidar de doenças nos tecidos conjuntivos, porém, a mesma recebeu retorno após 11 anos de sua morte. Observando o relato, nota-se a urgência de um sistema de saúde pública mais eficiente e capaz de atender a população necessitada com precisão.

Em virtude dos fatos apresentados, torna-se indispensável buscar soluções para o problema em questão. O governo, em parceria com o Ministério da Saúde, deve, sobretudo, investir em atenção primária, como programas de saúde da família e mutirões de vacinação, para aliviar os gastos com internações decorrentes ao agravamento de doenças que poderiam ser facilmente evitadas. Ademais, o melhoramento da gestão hospitalar é de suma importância, sendo necessário que se contratem gestores com experiência não só na área médica, mas também em gestão hospitalar, para que assim haja um melhor atendimento as necessidades de cada paciente. Aplicando tais medidas, os problemas da saúde pública diminuirão, garantindo saúde e bem-estar a todos, como visa os Direitos Humanos.