A Constituição Brasileira de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5°, o direito à liberdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observa os obstáculos para combater , dificultando, desse modo, a universalização de um direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos elementos que favorecem esse quadro.
Em primeira instância, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o tráfico de pessoas no Brasil. Nesse sentido, evidencia-se que a falta de fiscalização é uma obstáculo para solucionar contrabando de cidadãos, à medida que as pessoas uma vez sequestradas, dificilmente são localizadas pela polícia brasileira. Essa conjuntura, segundo os ideais do filósofo iluminista John Locke, configura-se como uma violação do contrato social, já que o Estado não cumpre com sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a liberdade.
Ademais, é fundamental apontar a extrema pobreza como impulsionador do tráfico de cidadãos brasileiros. Segundo o IBGE, orgão de renome no setor estatístico, no Brasil, cerca de catorze milhões de pessoas vivem em situação de pobreza extrema, consequentemente, essa parcela da população fica vulnerável ao tráfico humano, dado que essas se tornam invisíveis para o Governo Brasileiro. Logo, é inadmissível que essa problemática continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que a secretaria dos direitos humanos, por meio de capital Federal, deverão elaborar as “DEFITH”, Delegacias de Fiscalização ao Tráfico Humano, que deverão ser instaladas em todos os municípios brasileiros, afim de aumentar o policiamento nesse tipo de contrabando. Paralelamente, é imperativo que o Ministério do Trabalho instaure uma cota, nos processos seletivos, direcionada para as pessoas em situação de extrema pobreza, com o objetivo de tornar visível esses cidadãos ao Estado e consequentemente diminuir a suscetibilidade ao contrabando de pessoas. Assim, tornar-se-á possível, a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos da magna carta.
Gabriellyblasques
intro.
“Conquanto” é um conectivo concessivo e não de contradição, seria Contudo, por exemplo.
“obstáculos para combater” (combater oq?)
“universsalização” é meio complicada essa palavra aqui, pq vc tá falando do BR, então seria melhor a conceção do direito ou o respeito, enfim.
tese: ela ficou meio ofuscada, ao invez de “análise dos elementos que favorecem esse quadro.” já cita os elementos, antecipando pro leitor oq de fato vem pela frente.
outra questão aqui é “faz-se imperiosa” ficou um lingalar um pouco estranho ao comparar com a linguagem que tu usa no texto em geral, poderia ser “é imperativo”
D1
” Nesse sentido, a falta de fiscalização à medida que as pessoas, uma vez sequestradas, dificilmente são localizadas pela polícia brasileira.” essa frase tá bem chatinha de ler (e tendo em vista que o corretor pode estar cansado, a regra é sempre facilitar) então reescreveria assim: Nesse sentido, a falta de fiscalização à medida que as pessoas sequestradas (ou desaparecidas) dificulta a loclização das mesmas pela polícia brasileira. E aqui tb tem outra questão ” a falta de fiscalização” por parte de quem?
D2
Aqui tá bem feita, mas sempre pode melhorar né, então eu sugiro tirar partes como: ” orgão de renome no setor estatístico” pra ganhar espaço e defender mais esse argumento da pobreza, de que modo ele realmente leva ao tráfico; dica: quando vc cita a vulnerabilidade dessas pessoas, mostra que isso é uma questão de segurança pública, assim além de detalhar essa parte tu ainda reafirma a tua citação do d1.
Conclusão:
a primeira coisa aqui é uma questão de proporção entre os parágrafos, não faz sentido a conclusão ser a maior parte de um texto dicertativo- ARGUMENTATIVO, pq os desenvolvimentos deveriam receber a maior porção saca!?
Mas vamos a correção…
eu não usaria obstáculos, usaria algo mais interligado ao que vc falou no texto todo, como desafios, problemas. (MAS NÃO TÁ ERRADO! PELO AMOR DE DEUS); deverão (não pode, já tirei 80 na c5 por por deveriam) apesar de deverão ter um tom mais imoerativo, eu não arriscaria, colocaria algo como ” é imperativa a elaborçao”
segundo ponto é q o Enem não pede mais 2 propostas então é melhor escolher 1 e fazer bem feita com os 5 elementos ( até pq se uma delas não tiver completa não conta ponto, tu só enche linha e perde espaço de argumentação)