OS PERIGOS DAS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO

   Na historiografia presidencial brasileira, Getúlio Vargas, na década de 30, deu um golpe para manter-se no poder, espalhando uma possível ameaça comunista, o que era, na verdade, mentira. Dado isso, é perceptível a grande influência que as fake news – notícias falsas – têm sobre a população. Nesse contexto, observa-se a configuração de um grave problema: a falta de informação verdadeira faz o indivíduo em sociedade ser manipulável, o que agrava com a rápida disseminação de mentiras.

   Em primeira análise, de acordo com o sociólogo alemão Karl Marx, a alienação é causada no mundo pós-industrial, onde o trabalhador conhecia apenas sua etapa de trabalho. Analogamente, no mundo contemporâneo, as falsas informações são as “etapas de trabalho” que induzem  população a achar que aquela é a verdade única, então não procuram outra fonte de conhecimento. Assim, tornando a comunidade suscetível a manipulação.

   Em última análise, a problemática supracitada piora com a rápida proporção que as fake news ganham em relação as notícias verdadeiras. Isso é notório em dados divulgados pela plataforma jornalística Galileu, na qual publicou que informações falsas são 70% mais compartilhadas que as reais.

   Portanto, é mister que atitudes sejam tomadas sobre o assunto. Desse modo, cabe a Mídia, grande meio comunicativo, promover campanhas nas redes sociais e nos canais televisivos, que incentivem as pessoas a procurar conhecimento em fontes confiáveis, para que elas não sejam passíveis influência. Outrossim, o Poder Legislativo deve criar leis mais rigorosas, que por meio de punições, quem compartilha fake news venha parar com essa atitude prejudicial.