Os perigos da automedicação na cultura brasileira

A descoberta da penicilina, em 1928, revolucionou o tratamento de doenças que até então poderiam ser fatais. Apesar de tal avanço, no contexto hodierno, há perigos relacionados a automedicação na cultura brasileira, como a intoxicação e a perda da eficiência. Portanto, medidas devem ser tomadas para combater tal mal.

Com efeito, quando os brasileiros autoadministram remédios, eles estão sujeitos a intoxicação e, em consequência disso, sequelas graves ou até mesmo a morte. Em relação a isso, vale ressaltar que os medicamentos são drogas que só devem ser utilizadas em dosagens controladas. Um exemplo disso, foi o cantor Élvis Presley que faleceu após o uso abusivo de remédios para dormir. Dessa forma, é impetuoso destacar que a causa desse problema está relacionada a falta de explanação do tema no âmbito escolar.

Além disso, o uso indiscriminado de fármacos gera a perda da sua eficiência, ou seja, o remédio cada vez mais diminui o seu efeito. Nesse contexto, o programa televisivo “Fantástico”, da rede Globo, apresentou a vida de pessoas que tinham enxaqueca e em uma delas, por usar de maneira excessiva vários remédios, cada vez mais precisava aumentar as doses, sendo que alguns deles deixaram de funcionar. Assim, é necessário responsabilizar o Governo que possibilita a venda de diversos fármacos sem prescrição médica.

Portanto, nota-se as consequências graves do automedicamento na cultura brasileira. Para combater tal problemática, o Ministério da Educação deve orientar que os professores abordem essa temática. Ademais, é mister que o Ministério da Saúde – por ser o principal órgão responsável pela saúde dos cidadãos – amplie a restrição da venda de remédios sem prescrição, por meio de uma reformulação na lista de fármacos que exijam receita médica, para que, assim, a sociedade seja mais saudável. Com a adoção de tais medidas, medicamentos, como a penicilina, só trarão benefícios para a sociedade.