Os perigos da automedicação na cultura brasileira

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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito a Saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberando com ênfase na prática quando se observa os perigos da automedicação na cultura brasileira, dificultando, deste modo a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.                                                                                                                              Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a cultura da automedicação entre brasileiros. Nesse sentido, a dificuldade de acesso ao Sistema de Saúde público e aos altos custo do plano de Saúde Privado, só induzem a prática da automedicação, já que contato com  médico é inviável a única solução séria se automedicar com remédios isentos de prescrição. Essa conjuntura, segundo os ideais do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis , como a Saúde, o que infelizmente é evidenciado no país.                                                                                                                                              Ademais, é fundamental apontar a venda indiscriminada de medicamentos como impulsionador da desenfreada automedicação no Brasil, Segundo o Instituto de Pesquisa Mibolou o Brasil é o recordista em automedicação, e a população da região do Sudeste do país se automedica de forma indiscriminada e sem medo de das consequências. A penas 8% dos entrevistados nunca se automedicaram. Diante de tal exposto fica em evidencia que o mercado farmacêutico  visa apenas o lucro e não a saúde do cliente, já que os mesmo tem como maior lucro remédios sem prescrição médica, Logo é inadmissível que este cenário continue a perdurar.                                                                                     Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária juntamente com o Ministério da Saúde, por meio de uma fiscalização mais rigorosa sobre  a venda de remédios sem prescrição médica, vendendo apenas alguns remédios sem prescrição e não uma variedade, a fim de reduzir o consumo desse mesmo sem necessidade. Espera-se, com tais medidas, reduza os problemas causados  pela automedicação na cultura brasileira.

 

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1 Correção

  1. Estou desconfiado dessa redação! Parece um modelo pronto, mas atende aos critérios de correção do Enem.
    C1: 160 ( apresenta um bom domínio da língua portuguesa)
    C2:160( embora apresente um projeto de texto, sua introdução não fala o que será debatido nos desenvolvimentos)
    C3:160 ( não me convenceu totalmente com sua argumentação)
    C4:200 ( seu texto é corrente e coeso) olha que eu estou sendo bondoso!
    C5:160( embora tenha os 5 elementos não soluciona os dois problemas) nessa eu fui rígido pra você não errar mais ok
    Nota final: 820
    Continue praticando

    P.S: Felipe Araujo é foda meu irmão, ele é o cara!!!

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