Os perigos da automedicação

OBS: CORRIJA ISSO AQUI, SEU DEDO NÃO VAI CAIR!!!!!!!

Segundo o filósofo francês Jean Paul Sartre, “O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz”. Sendo assim, é responsabilidade dos indivíduos arcar com os riscos da automedicação, problemática que assola a sociedade brasileira contemporânea. Ademais, é de extrema importância a reversibilidade da ingestão de medicamentos por conta própria, que possui como consequências o mascaramento de doenças mais graves e a dependência química, quadro clínico em que o cidadão não consegue mais viver sem determinada medicação.

Em primeiro lugar, é importante destacar que, o consumo de remédios sem acompanhamento médico pode resultar na ocultação de sintomas de doenças de maior gravidade. A grande facilidade no acesso a medicamentos no Brasil, implica na elevação do consumo de antibióticos e analgésicos por conta própria. Sendo assim, se torna fácil camuflar os sintomas de doenças com grandes riscos à saúde, já que ao ingerir uma medicação para dores de barriga o indivíduo pode estar encobrindo algo mais grave, como por exemplo, uma apendicite que, quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode acarretar o agravamento no quadro clínico do paciente.

Ademais, é fato que, o uso desenfreado de medicamentos sem supervisão adequada pode ocasionar no extremo vício. O remédio quando ingerido com grande frequência, mesmo que em quantidades pequenas, sofre uma diminuição progressiva no seu efeito. Sendo assim, o indivíduo necessita consumir esta medicação em maior quantidade, acarretando na grande dependência. Além disso, o cantor americano “Michael Jackson”, morreu vítima de um ataque cardíaco provocado por uma overdose de medicamentos que o ajudavam a dormir. Assim, é fato que a grande dependência pode resultar na morte de indivíduos.

Portanto, com o intuito de combater os grandes males decorridos da automedicação, é necessário que o Ministério da Saúde juntamente com o Concelho Federal de Medicina e de Farmácia, organizem campanhas informativas e de alerta, veiculadas a mídia televisiva, radiofônica, social e impressa, que tragam relatos e depoimentos de formadores de opinião, como por exemplo, o Dr. Drauzio Varella que, a partir de uma linguagem compreensível, aborde a gravidade de se tomar remédios por conta própria.