OS OBSTÁCULOS DA DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL

A doação de sangue encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Essa constatação pode ser comprovada por meio de dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os quais demonstram que o número de doadores correspondem a apenas 1,9% da população. Nesse contexto, o individualismo e a falta de conhecimento caracterizam-se como fortes obstáculos para a resolução do problema.

Sob esse viés, pensar em si próprio, aponta-se como um empecilho à consolidação de uma solução. Na obra “Modernidade Líquida”, de Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade brasileira, uma vez que algumas pessoas acham que nunca irão precisar receber uma doação de sangue.

Ademais, outra dificuldade enfrentada é a questão do frágil conhecimento. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento do mundo. Desse modo, se as pessoas não têm conhecimento sobre a importância da doação, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.

Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas afim de solucionar tais entraves. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve desenvolver palestras em parcerias com empresas público-privadas e medicos locais, por meio de encontros anuais em cada empresa, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre a doação de sangue.