Na primeira revolução industrial, no século XVIII, evidenciava-se as precárias condições de trabalho as quais os funcionários eram submetidos, dentre elas, a carga horárias exacerbada imposta aos indivíduos. Analogamente, na contemporaneidade, as distinções entre o período a ser trabalhado e o lazer, são desproporcionalmente conciliadas, uma vez que, é promovida a alienação do trabalhador, bem como seu controle virtual.
Em primeiro lugar, vale mencionar que, diante da estrutura econômica capitalista, o trabalhador passou a realizar, ininterruptamente, ofícios que, em sua maioria, rompem o caráter humanizador de funcionário, tornando-o, desse mundo, um manipulador objetificado das máquinas. Tal fato, associa-se ao conceito de “alienação”, proposto pelo filósofo e sociólogo Karl Marx, onde o trabalhador pertence ao processo produtivo, sendo alheio ao produto final. Por conseguinte, ocorre o desgaste mental e corporal do subordinado, assim como a “coisificação” do trabalhador e o descumprimento das normas trabalhistas.
Ademais, cabe citar que, a partir da revolução científico-tecnológica, no século XX, os investimentos foram amplamente direcionados ao setor informacional e tecnológico, promovendo, assim, o maior disseminação dos meios comunicativos. Logo, é perceptível o controle do empregador pelos meios digitais, visto que, amparado por mecanismos que supervisionam o funcionário, independente seu tempo livre, são lançadas comandas de metas e compromissos pelo meio virtual. Dessa forma, há o monitoramento inviável, em conjunto da invasão de privacidade do cidadão, comprometendo, ainda, se lazer.
Em suma, os limites entre trabalho e lazer, na contemporaneidade, ainda mostram-se superáveis. No entanto, compete ao Estado, juntamente com ação do Ministério do trabalho de emprego, promoverem a fiscalização do âmbito trabalhista, por meio da contratação de fiscais capacitados para atuar nos presenciais e virtuais da empresa, assegurando o pleno bem-estar de funcionários, além de sua valorização como mão de obra, respeitando, ainda, os horários de descanso e recreamento do subordinado. Cumprindo, portanto, com as garantias e direitos do trabalhador.
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Isabelamelosilva
“Tal fato, associa-se ao conceito de “alienação”, proposto pelo filósofo e sociólogo Karl Marx, onde o trabalhador pertence ao processo produtivo, sendo alheio ao produto final. Por conseguinte, ocorre o desgaste mental e corporal do subordinado, assim como a “coisificação” do trabalhador e o descumprimento das normas trabalhistas” – INCRÍVEL O SEGUNDO PARÁGRAFO.
No terceiro parágrafo tem algumas palavras que foram “comidas”, provavelmente por falta de atenção um pouco. Tirando isso o parágrafo está bem argumentado.
proposta de intervenção cumprindo os 5 passos para obter 200 pts.
dou 960. ótima redação.