Os jovens e o vício em tecnologia

Durante a Guerra Fria os Estados Unidos criaram uma rede de comunicação entre suas bases militares que, manteria-se ativa após um ataque soviético. Inicialmente chamada de “Arpanet” evoluiria para a internet atual nos anos 1980. A partir disso com o uso massificado da internet pelos jovens gerou-se uma relação de dependência, causada pela forma em que o conteúdo e manipulado ao usuário e causando danos à vida social  dos mesmos.

Inicialmente convêm citar que os algoritmos de serviços online identificam os conteúdos vistos pelo usuário, direcionando-o à aquilo que lhe é interessante, rendendo-lhe mais tempo de navegação. Portanto emprega-se o conceito de “Industria Cultural” da Escola de Frankfurt, onde as mídias geram um comportamento manipulativo nos jovens, maior público de tais redes.

Como efeito isto torna o internauta mais propenso a passar longos períodos conectado à Internet, como mostra uma pesquisa do IBOPE, na qual mostra um período de 23 uso mensal médio da rede pelos jovens. Isto acaba prejudicando sua socialização, visto que a dependência os leva a isola-se  do mundo em “bolhas virtuais”.

Frente ao exposto, visto que a era digital prendeu os jovens em uma relação de vício, o governo como regulador da internet no Brasil deve adotar leis para que serviços online limitem o tempo de permanência do usuário, e no caso de jovens faça com que os pais tenham como racionar o tempo que seus filhos se dedicam à tecnologia. Assim fazendo que a antiga Arpanet não desconecte a juventude do convívio social.