Os impasses para a formação de leitores

No filme “A sociedade dos poetas mortos” é retratada a estória de Keating, um jovem professor que com métodos inovadores e que iam contra os padrões da escola em que leciona, consegue incentivar e prender a atenção dos seus alunos ao mundo da leitura. Fora da ficção, é fato que o desestímulo das pessoas em relação à leitura está presente na sociedade hodierno devido a dependência tecnológica das massa social, bem como a negligência da leitura nas escolas, prendendo a população a uma orbe alienada.

Em primeiro plano, é imperioso ressaltar que a dificuldade na formação dos leitores, no Brasil, está condicionada à dependência da massa juvenil à tecnologia, por conta do uso desenfreado de aparelhos tecnológicos faz com que o indivíduo se isole em uma bolha virtual, além de impulsionar o sedentarismo e a baixa atividade cognitiva do cérebro que adjuva na dificuldade do contigente demográfico em ler, o que acarreta na depreciação da leitura por ser considerada algo difícil. Nesse sentido, é inadmissível que tal dependência seja perpetuada e difundida na sociedade.

Outrossim, a negligência das instituições de ensino em relação à formação de leitores colabora para a diminuição do número de pessoas que lêem. Segundo o filósofo Voltaire ” a leitura engrandece a alma”. Pode-se inferir sobre a máxima do autor que a leitura proporciona inúmeros benefícios como: estímulo à criatividade, melhora na atividade cerebral e formação do pensamento crítico, porém nas instituições de ensino tais benefício são negligenciados por elas se aterem apenas ao conhecimento técnico. Assim, é inconcebível que a ausência de projetos como os círculos de leitura nos locais de ensino sejam desprezados e que os aluno não desfrutem dos benefícios da leitura.

Destartes, medidas são cruciais para estancar as mazelas da formação de leitores no Brasil. Urge que o governo e a escola- responsável pela síntese do pensamento critico- realizem projetos de círculo de leitura para a população, por meio de verbas e a disponibilização de livros para a comunidade, a fim de solucionar os impasses da leitura para o corpo social. Somente assim o Brasil vai conseguir ter o mesmo êxito que Keating em “A sociedade dos poetas mortos “.