Os impactos sociais e econômicos da desindustrialização no brasil

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O fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, acarretou em inúmeros prejuízos sociais, econômicos e políticos para todos os países envolvidos. O Plano Marshall, desenvolvido pelos Estados Unidos, foi responsável pela ajuda financeira para diversas nações. O Japão, por sua vez, investiu maciçamente na indústria, de modo a se tornar uma potência mundial até o período hodierno. Infere-se, portanto, a importância da industrialização para o desenvolvimento de um país.

Oposto à isso, no Brasil, o processo de desindustrialização tem se mostrado cada vez mais recorrente. Cabe mencionar que esse fenômeno é referente a redução do papel da indústria na geração de empregos e na composição do PIB. Concomitante a isso, o setores de alta tecnologia e educação, por exemplo, são os mais afetados, visto que recebem menos estímulo financeiro. Sob essa temática, não há incentivo para os jovens acadêmicos permanecerem no país e utilizarem seus conhecimentos para a evolução da pátria . O participante Gil do Vigor, do reality show Big Brother, discorre no programa sobre as dificuldades de ser um pesquisador no Brasil, devido a enorme falta de investimento, e o desejo de partir para o exterior. Paralelo a isso, perde-se mão de obra nacional para outros territórios.

Convém ressaltar, ademais, os impactos sociais da desindustrialização no cotidiano dos cidadãos. A ineficiência governamental em gerar melhorias estruturais no âmbito econômico configura uma violação do contrato social de John Locke, visto que não assegura os direitos fundamentais a todos, como o acesso à um emprego, e subsequentemente, à qualidade de vida.

Urge, afinal, que o Estado tome medidas com o fito de alterar esse cenário. Em primeiro lugar, o Ministério da Economia deverá utilizar verbas orçamentárias, a fim de investir na área industrial, disponibilizando subsídios e realizando parcerias público-privadas. Além disso, o Poder Executivo deve incluir o campo da indústria na Lei de Diretrizes Orçamentárias, objetivando colocar como meta, a priorização desse setor nos planos estatais. Assim, espera-se mitigar a desindustrialização da realidade brasileira.

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1 Correção

  1. Sua contextualização e introdução ficaram excelentes. No primeiro parágrafo “acarretou em inúmeros…” o verbo acarretar não exige preposição.
    Senti falta de possíveis causas da problemática em questão.

    No segundo parágrafo “Oposto à isso” não há crase.
    Antes de comprovar sua tese citando o Gil (ADOREI!!!) acrescente um conectivo, indico utilizar “Nessa perspectiva” ou “Sob essa ótica”.

    No terceiro parágrafo “como o acesso à um emprego” não há crase.
    Se possível, desenvolva mais sobre o contrato social proposto por John Locke.

    Suas propostas de intervenção contêm 3 elementos, estando ausentes o modo e o detalhamento.
    Antes de concluir o texto, seria interessante retomar algum repertório, para que você consiga mostrar que ele realmente está produtivo.

    Em resumo, amplie o uso de conectivos, quanto mais conectivos, melhor (só não repita os mesmos). Atente-se aos erros gramaticais e aos elementos da proposta de intervenção, a fim de que ela fique completa. Apesar de alguns erros, você redigiu uma redação muito boa! Bjus, sucesso para você!!!

    OBS: Ainda sou estudante e não sei pontuar com exatidão sobre as competências, porém imagino que seria algo parecido com:

    Competência 1= 160
    Competência 2= 200
    Competência 3= 200
    Competência 4= 160
    Competência 5= 160
    Nota final= 880

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