Segundo a Teoria de Carnavalização de Mikhail Bakhtin, linguista e filósofo russo, a transfiguração de um objeto, em decorrência de uma padronização, é um sustentáculo que objetiva ridicularizar e humilhar um conglomerado de pessoas. Nesse tocante, o paradoxo da subjugação de preconceitos do linguajar trás a intransigência de “normas” fomentadoras de uma visão holística indevida de uma padronização linguística elitista.
Preliminarmente é mister que a transmutação linguística é natural e decorre do fato que as línguas são sistemas dinâmicos, sensíveis e orgânicos. O que implica que toda língua está sujeita a variações pois precisa de variabilidade para sobreviver. Tal qual nenhuma pluralidade linguística consegue subsistir se não fosse adequada a um determinado contexto e uma determinada cultura. Simultaneamente a multiplicidade de línguas são adequadas para a expressões comunicativas e cognitivas dos falantes, sendo, portanto, uma forma imprescindível do caráter da pessoa e de sua comunidade. De acordo com Voltaire a lei é essencial para a prática de igualdade e tolerância, corroborando novamente a ideia de que toda forma de linguagem é válida e deve ser resguardada.
Ademais dá-se ênfase em normas urbanas de prestígio que, em um país com diversidade linguística, gozam de maior prestígio político, social e cultural. Portanto considerar as variabilidades urbanas de prestígio como “correta” e estigmatizar as demais é, antes de tudo, um juízo de valor sobre os falantes dessas variedades. Esse juízo é, por vezes, usado como um pretexto para discriminar socialmente as pessoas. O que pode ser ratificado pela teoria do Narcisismo de Sigmund Freud de que somos propensos a inferiorizar o que nos é dissemelhante.
Portanto pode-se concluir que o preconceito linguístico é um julgamento depreciativo, jocoso, desrespeitoso e humilhante e que medidas são necessárias para mitigar o problema. Para tanto é necessário a atuação de instituições escolares, promovendo a conscientização de que toda forma de vocábulo é conveniente, desde que as disparidades não inteligíveis sejam ambientadas na própria comunidade. Ademais é proficiente o alastramento de campanhas mediáticas promovendo a conscientização de que toda é linguagem é fulcral para não mais concretizar a interiorização e reestruturar a ideologia de Voltaire.
mandanu10
Gostei da introdução e também dos desenvolvimentos.
Os 5 pontos principais da conclusão são:
1º Agente
2º Ação
3º modo
4º meio
5 º finalidade
Na sua proposta ficou então como o agente sendo as instituições escolares, a ação seria promover a conscientização, o modo e meio deu para identificar , eu só daria mais ênfase na finalidade, mas no geral ficou uma ótimo redação. Boa sorte nos seus estudos.