Os impactos do agronegócio no Brasil

As Revoluções Industriais, ocorridas nos últimos 200 anos, modificaram diversos setores da economia, em especial o agronegócio. Conforme essa área desenvolve, os impactos gerados por ela ganham destaque, devido seu caráter nocivo. Entre eles, pode-se citar as sequelas ambientais e as implicações no bem-estar da população.

Em primeiro plano, as práticas do agronegócio oferecem riscos ao meio ambiente. Segundo o conceito de ecocentrismo, proposto pelo filósofo Aldo Leopold, a natureza é o centro do universo, e o homem, como parte dela, deve preservá-la e protegê-la. Contudo, ações tomadas em prol da agroindústria, como: desmatamento de biomas, extinção da fauna, queimadas em florestas e poluição dos rios e solos, são antagônicas à filosofia de Leopold.

Ademais, o uso imoderado de agroquímicos nas lavouras põem em risco a saúde dos brasileiros. Conforme dados divulgados em 2018, pela Organização Pan-Americana de Saúde, 193 mil pessoas morreram pelas complicações causadas por ingestão de alimentos ou água contaminados. Além de óbito, doenças como câncer e alzheimer, são consequências da utilização demasiada dessas substâncias. Infere-se, portanto, que o agronegócio oferece riscos, também, à saúde pública.

Logo, é imprescindível a execução de ações que atenuem essa situação. Sendo assim, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, irá estimular a prática da agricultura familiar – cultivo realizado por pequenos proprietários de terra, baseado em um plantio mais sustentável e ecológico-, por intermédio de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento rural e ofereça subsídios às famílias para que elas otimizem sua produção. Assim a população terá opções mais seguras de alimentação e os impactos ambientais serão minimizados, executando a filosofia de Leopold.