Os impactos da pandemia na vida das mulheres

A constituição federal de 1988 prevê em seu artigo 5º o direito a segurança e a vida como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal garantia não tem sido concretizada na prática ao observa a pandemia de covid-19, em que mulheres tem tido esses direitos violados. Diante dessa perspectiva, cabe analisar a violência doméstica e as profissionais da Saúde.
A princípio, deve ressaltar ausência de medidas governamentais para combater a violência doméstica, principalmente na pandemia. Nesse sentido, com isolamento social muitas mulheres passaram a conviverem mais tempo com os agressores, piorando ainda mais as causos de agressão pré-existentes. Essa conjuntura, segundo filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis ,como a segurança, o que é infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar as profissionais da Saúde ,afinal são as mulheres que compõem a linha de frente do cuidado populacional. Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem cerca de 84,7% dos auxiliares e técnicos de enfermagem pertence ao sexo feminino. Diante do exposto, além do maior risco de contágio essas profissionais apresentam maior chance de adoecimentos psíquicos como:depressão e ansiedade.Logo,é intolerável que esse cenário continue a perdurar.
Infere-se, portanto,a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, o governo federal ,por meio de verbas públicas, disponibilizar centro de acolhimento imediato às vítimas e evitando sua exposição ao Contágio. Outrossim, é a disponibilização de equipamentos de segurança para médicos enfermeiros e também apoio psicológico, a fim de Minimizar essa problemática.