O slogan de propaganda “tomou Doril, a dor sumiu”, amplamente veiculado pelas emissoras abertas de televisão, estimula o consumo do medicamento pelo telespectador sempre que houver a presença de dores. Nesse contexto, é notório a escassez de caminhos para o combate da automedicação no Brasil, uma vez que a peça publicitária supracitada é prova concreta da banalização do comportamento do coletivo brasileiro. Assim, é importante analisar as consequências de tal questão, bem como a falta governamental para com tal.
Em primeiro lugar, cabe citar que a ingestão por conta própria de fármacos ocasiona problemas na saúde pública. Segundo notícia da Pfizer, cerca de 35% dos medicamentos que são comprados em farmácias brasileiras não possuem prescrição médica. Nesse sentido, o risco do aparecimento de efeitos adversos, como alergias, intoxicações ou mesmo o desenvolvimento de bactérias super-resistentes, é iminente na população brasileira, podendo ocasionar um aumento repentino no número de hospitalizações. Dessa forma, essa ação recorrente é responsável por colocar em risco a harmonia física dos indivíduos brasileiros.
Além disso, a escassez de políticas públicas suficientemente efetivas causa o uso indiscriminado dos remédios. A respeito disso, o filósofo Thomas Hobbes defendeu que o Estado, enquanto garantidor do bem-estar comum, é responsável por mediar os conflitos da sociedade. Entretanto, tal função não é desempenhada em sua totalidade, de modo que o fato de as pessoas usarem produtos farmacêuticos por conta própria e sofrerem de suas reações negativas é fruto da falibilidade das ações governamentais. Desse modo, é imprescindível a melhoria dos mecanismos de combate ao problema de automedicação.
Face ao exposto, infere-se que sejam tomadas medidas para a amenização do impasse. Logo, cabe ao Ministério da Saúde – por meio da realização de parcerias com emissoras de televisão – criar uma campanha nacional de divulgação dos perigos existentes na automedicação, a qual deverá colocar em foco os danos causados à saúde pelo consumo de remédios sem a orientação médica, para que, assim, a população mude a concepção acerca do tema. Dessa forma, a questão deixará de ser um problema de saúde pública.
AllanSotero005
Olá, o texto está impecável! Muito bem escrito e om evidências nítidas de autoria!
C1:
“é notóriA a” seria o correto
“super-resistentes, é iminente” essa vírgula não existe
C2:
Sobre pertinência temática, embora estar extremamente bem escrito e genial assim como o desenvolvimento 1, o desenvolvimento 2 aponta a causa da automedicação, mas ,quando o tema pede impactoS, REALIZE OS 2 DESENVOLVIMENTOS ARGTUMENTANTO EFEITOS!!!!!!
C3:
Tente retomar a introdução de alguma forma no final da conclusão e não fazer desenvolvimentos na ordem consequência e causa, como feito. Faça causa e consequência para manter um projeto de texto coerente
C4:
Não perde ponto, mas tente ,sempre que terminar um período, retomá-lo no próximo. como vc fez em:
A respeito disso, o filósofo Thomas Hobbes
Mas vc não fez em: de pública. Segundo notícia da Pfizer, cerca de 35%
C5: apresenta uma proposta com os 5 elementos devidos
Comentários: O TEXTO É ESPETACULAR e demonstra EXCELENTE AUTORIA, embora apresente Hobbes no segundo desenvolvimento, que é um repertório característico de textos prototípicos, que são modelos prontos para qualquer tema!
C1 200
C2 180
C3 180
C4 200
C5 200
— 960
Rodrigo Frota
O slogan de propaganda “tomou Doril, a dor sumiu”, amplamente veiculado pelas emissoras abertas de televisão, estimula o consumo do medicamento pelo telespectador sempre que houver a presença de dores. Nesse contexto, é notório(1) a escassez de caminhos para o combate da automedicação no Brasil, uma vez que a peça publicitária supracitada é prova concreta da banalização do comportamento do coletivo brasileiro. Assim, é importante analisar as consequências de tal questão, bem como a falta governamental para com tal.
(1) Só com a propaganda não dá pra definir que é “notório” a escassez de caminho para o combate, você poderia afirmar que é “notório” a propaganda para automedicação.
Acho que no geral seu texto está bom, parabéns!
rhai
Achei a redação muito boa, você usou dados, alusões culturais e argumentos de autoridade. Achei que a tese poderia ter sido um pouco mais detalhada lá na introdução. A conclusão atende todos os requisitos, só acho que poderia ter retornado, brevemente, a problemática antes de expor a proposta de intervenção. De um modo geral achei a redação boa e acho que renderia uma boa nota no ENEM. Parabéns!!!! s2 <3 :)
Obs: Lembrando que sou só uma estudante também, estou aqui apenas deixando minha opnião de estudante! ;)