Na série “Sex Education” diversas problemáticas são abordadas, fazendo críticas ao vetamento da educação sexual não somente no âmbito familiar mas, também, escolar ao retratar em alguns dos episódios a experiência da adolescente Maeve, que descobre estar grávida. A protagonista personifica a realidade de uma parcela das jovens que lidam com a gravidez precoce: a constante instabilidade financeira e familiar. Com o fito de diminuir tais ocorrências na vida real, faz-se necessário a instrução sexual e acompanhamento familiar no desenvolvimento do adolescente.
Em primeiro plano, ressalta-se a negligência por parte de familiares e corpo docente das escolas, que, por impedimentos morais, ainda negam a transmissão de informações no que tange à sexualidade e prevenção de gravidezes e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), gerando ignorância e irresponsabilidade. De acordo com dados do IBGE, um a cada cinco bebês são filhos de mães com idade entre 15 e 19 anos, tais números corroboram com a necessidade de políticas públicas que incentivem a síntese de projetos nas escolas e o progresso para um pensamento sem estigmatizações.
Em segundo plano, aborda-se o contexto particular e financeiro desses jovens, tendo em vista que a grande maioria se encontra em situação de pobreza e em lares com a presença de constantes conflitos entre os membros, podendo causar danos à saúde psíquica devido à desproporção entre a maturidade e a densidade dos problemas os quais esses adolescentes são expostos. Ademais, a dificultosa acessibilidade às periferias miniminiza a atuação dos projetos existentes, prejudicando a população local, que sofre veementemente com os recorrentes casos de gestantes ainda em processo de inserção na fase de pubescência.
Conclui-se, portanto, que a associação do Ministério da Educação e o Ministério da Saúde favoreceria o declínio nos números de crianças filhas de pais e mães adolescentes, isto sendo possível por meio da elaboração de ações que busquem atingir o público mais fragilizado. Cabe aos Ministérios, ainda, disponibilizar acompanhamento psicológico às famílias desestruturadas, buscando estabilizar o relacionamento entre os integrantes, conscientizando e instruindo sobre as medidas a serem tomadas nessas situações.
isaazeved
Olá, ótimo texto!! mas acho que falar da educação sexual em vez de ser um parágrafo de argumentação poderia ser usado apenas como exemplo, já que não esta ligada diretamente com o tema da redação. Você poderia ter abordado de maneira mais incisiva a negligência familiar e educacional, falando mais da falta de atenção recebida por parte de crianças e adolescentes. Tirando isso, ótimo texto, fácil entendimento e uma boa estrutura.
brenna
Obrigado pelas observações! Iniciei hoje a prática de redações, seguindo exemplos de redações nota 1000, por isso ainda não aloco as informações corretamente, mas, com a prática, talvez melhore. Logo me habituarei à escrita das redações, ainda fico um pouco confusa quanto ao desenvolvimento. Abraço!
andriellynaressi
Parabéns, uma ótima redação!
1 – só acho que poderia dizer quais seriam as ações a serem tomadas pelos agentes, como na resolução das criticas no âmbito escolar, de forma preventiva a DST e gravidez precoce.
Achei o texto bem coerente, com uma boa organização e de fácil entendimento, daria uma boa nota para ele.
Mas esta ótima a redação!
Espero ter ajudado. Abraço!!