Os estigmas relacionados ás doenças mentais na sociedade brasileira.

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O químico francês Antoine Lavoisier, quem primeiro enunciou o princípio de conservação da matéria, tornou imortal o pensamento de que na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma. Se estamos então, transformando tudo o que já existe, nos cabe fazê-lo da melhor forma possível. O mesmo pode acontecer com a saúde mental de milhares de brasileiros, mas apesar dos esforços, esse continua sendo um enorme desafio enfrentado por quem sofre de transtornos psicológicos. Pode-se dizer então que, os padrões de beleza implantados pela mídia e a desinformação, são os principais responsáveis pelo quadro atual.
Primeiramente, vale ressaltar que, os padrões de beleza podem ser considerados como responsáveis pelo problema. A influência da mídia na vida – principalmente das mulheres – gera um grande impacto emocional, por implantarem um esteriótipo que não condiz com a realidade: corpos magros, sem marcas e pele de “porcelana”. Muitas mulheres se sentem inferiores por não possuírem aquele corpo bonito da revista ou aquela cintura fina do “Instagram”, e acabam aderindo a dietas rígidas, exercícios físicos em excesso ou até mesmo intervenções cirúrgicas. Ademais, muitas se frustram quando não alcançam o objetivo de “ficar bonita” como mostrado nas redes sociais, isso acarreta em doenças como bulimia, anorexia, depressão e até mesmo a automutilação.
Em segundo lugar, a desinformação também está associada a doenças mentais. Segundo a biologia, o mutualismo é uma relação ecológica harmônica, entre indivíduos, no qual ambos são beneficiados pela interação, no entanto, isso não ocorre com a maioria das famílias quando se trata de doenças psicológicas. Muitas vezes, uma pessoa com depressão, por exemplo, é tratada com irrelevância por dormirem muito, se isolarem e perderem o interesse em coisas que antes eram prazerosas pois, as pessoas próximas não buscam saber o motivo daquela pessoa estar com aquele comportamento e julgam como “preguiça”, “mente vazia” ou “não procura o que fazer”. Ademais, isso acaba prejudicando ainda mais a pessoa que está com depressão, levando a mesma á extrema tristeza ou até mesmo ao suicídio.
Portanto, cabe ao Ministério da Saúde, criar medidas que expandam o atendimento psiquiátrico para classes sociais mais baixas. Ademais, é necessário a criação de campanhas midiáticas governamentais de conscientização, com apoio da imprensa socialmente engajada, por meio dos diversos meios de comunicação e das redes sociais, que mostrem a importância do conhecimento sobre doenças mentais, ajudando assim, quem sofre dessa enfermidade.

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3 Correções

  1. Ao meu ver vc tangenciou um pouco o tema. Pois, não se atentou ao recorte ESTIGMA. O problema não era às doenças mentais em sí, mas sim o preconceito que as pessoas que possuem sofrem.
    Faltou vc usar outras áreas do conhecimento para sustentar seu argumento é desenvolvê-los melhor.
    A conclusão consegui ver todos os elementos parabéns

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  2. Oi! espero que te ajude

    INTRO: Então, ficou boa, porém poderia ter citado algo um pouco diferente na introdução, como um filme, série, livro, enfim, algo que aborde mais o problema que são as “marcas” deixadas pelas doenças metais.

    D1: Acredito que seja mais interessante colocar invés de “primeiramente”, colocar “em primeiro lugar” ou “é importante destacar”. Outro ponto crucial é que: NÃO TEVE REPERTÓRIO!

    D2: Gostei muito! Está tudo ok

    CONCLUSÃO: Nesta conclusão, você poderia ter feito um pouco diferente, ao invés de citar atendimento para as classes sociais mais baixas, que não seja ruim, porém sua tese não apresentava isso, ela falava de padrões de beleza implantados pela mídia, e a desinformação. Poderia falar sobre campanhas de conscientização, para as pessoas se informarem, ou propagandas publicitárias incluindo pessoas de diferentes tipos.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS E DICAS: Você sabe argumentar bem e sabe escrever bem. Uma dica que me ajuda muito é ter um caderno com vários repertórios que você usa em redações, e sempre tente lê-los quase todos os dias. Outra dica é ler muito. Ler absolutamente qualquer coisa, sendo jornal, livro, revista, tente sempre fazer isso diariamente.

    Espero que eu tenha te ajudado. Abraços! ;)

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  3. Acredito que voce tenha ficado muito preocupada em inserir alusões historicas ou ideias de grandes pensadores. Porém, parece meio jogado tudo isso, transformar as doenças mentais em que? É possivel transformar uma doença mental?
    Os paragrafos de argumentação ficaram bem legais e ligados a sua tese, mas o paragrafo de conclusão nao se encaixa com o seu texto, porque em momento algum vc mencionou sobre “as classes mais baixas” anteriormente, e além disso voce nao resolveu o problema do seu segundo paragrafo de argumentação, que é sobre os padroes de beleza.
    Tente se atentar a conjugação dos verbos, por exempo: “, uma pessoa com depressão, por exemplo, é tratada com irrelevância por dormirem muito, se isolarem e perderem o interesse”. “uma pessoa com depressao” está no singular, já “dormirem” conjuga no plural.

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