Os estigmas associados ás doenças mentais na sociedade brasileira

A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 6 o direito à saúde para toda população. No entanto, observa-se que tal prerrogativa legal não ocorre com ênfase na prática, uma vez que as doenças mentais estão presente na sociedade brasileira. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema, em virtude da negligência governamental e da falta de informação.
Sob esse viés, é indubitavel que o menoscabo do poder público está entre as causas da problemática. Segundo John Locke, filosofo inglês, a existência de um poder estatal é fundamental pra a proteção dos direitos individuais. Nessa lógica, é notavel que o Estado não cumpre com seu papel enquanto fornecedor de tratamentos eficientes, investimentos e apoio psicológico para indivíduos que sofrem de depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outros transtornos mentais, isso é inadmissível pois é dever governamental assegurar esses direitos mínimos.
Além disso, vale ressaltar que existe a ausência de conhecimento da população sobre a questão. De acordo com Francis Bacon, filósofo inglês, conhecimento é em si mesmo um poder. Nesse contexto, a pouca informação oferecida sobre as enfermidades mentais, faz que alguns indivíduos possuam um preconceito com quem sofre dessas doenças.
Portanto, faz-se necessária a adoção de medidas para diminuir os estigmas associados às doenças mentais. Por isso, cabe ao governo federal em parceria com o Ministério da saúde – órgão responsável por assegurar saúde a toda nação -, investir mais em tratamentos psiquiátricos por meio de campanhas nas mídias, a fim de informar a população a conhecer mais sobre esse assunto. Dessa forma, seus direitos constitucionais serão colocados em prática.

OBS:  GENTE, acho que tangenciei o tema to com medo de zerar