Os estigmas associados à saúde mental.

A constituição Federal de 1988- documento jurídico mais importante do país-, prevê o direito a saúde e bem-estar social a todos os cidadãos brasileiros. Todavia, esses direitos não são constatados no Brasil, visto o alarmante número de pessoas que sofrem com a saúde mental. Tal prerrogativa, se da pelo individualismo gerado pelo uso excessivo da tecnologia e, também, o esgotamento profissional. Nesse viés, faz-se necessário a análise dessa conjuntura.
Em primeira análise, vale pontuar o uso excessivo da tecnologia como agravante da problemática. Na contemporaneidade, as crianças estão sendo expostas a telas muito cedo. De acordo com o pensador Freud, ” as interações vividas na infância influenciam o comportamento da pessoa por toda vida”. Nesse sentindo, o uso sem moderação da mídias, pode causar um cansaço psíquico, que levará o indivíduo ao anti-socialismo.
Ademais, a rotina extensiva de trabalho é outro contribuinte para o impasse. Com o capitalismo e a vontade de obter uma vida estável, as pessoas estão trabalhando cada vez mais, e deixando de se preocupar com a saúde mental, muitas vezes desencadeado por problemas financeiros do passado. Consoante ao médico Herbert Freudenbeger , que desenvolveu conceito da síndrome de Burnout, os mais afetados são os profissionais que se envolvem demais com o trabalho.
Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver os obstáculos. Para tanto, cabe ao Ministério da saúde e educação, por meio de divulgação as grandes mídias, palestras promovidas por profissionais da área, sobre os sintomas de um provável adoecimento mental e possíveis medidas de prevenção e cuidado com a saúde psíquica, com o intuito de informar as pessoas a cerca do problema. Somente assim, esse mal será erradicado, pois, conforme Gabriel O Pensador, ” é mudando o presente que moldamos o futuro”.