Os entraves na doação de sangue no Brasil (modelo Enem)

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Todos os dias no Brasil há alguém que precisa de uma transfusão sanguínea, o que faz ser de extrema importância que haja doações regulares. No entanto, na sociedade brasileira a doação de sangue não tem sido encarada como uma ação comum de se realizar e em muitos casos estigmatizada. Sendo assim, vale ressaltar o medo de doar e a falta de solidariedade com o seu próximo.

  De início, nota-se que em muitos casos a falta de sangue nos hemocentros têm se dado pelo medo gerado pelo preconceito ou pela desinformação o que, em alguns casos, é gerado por alguma crença religiosa. Essa situação gerada pela falta de informações legítimas gera índices como os registrados pela farmacêutica Abbott, em que apenas 19% da população brasileira doa sangue com regularidade. Essa rede de medo disseminada pelas notícias falsas gera a espera muito longa dos receptores e em alguns casos a morte pela falta de sangue.

  Além disso, a falta de solidariedade tem sido uma preocupação, visto que a maior retribuição em doar deve ser contribuir com a saúde dos seus compatriotas e isso na sociedade brasileira tem sido desvalorizado. Entretanto o motorista Adalto Carvalho diz “Sei que já salvei muitas vidas com isso e quero salvar muitas vezes mais”. Uma posição extremamente contrária à posição da maioria dos cidadãos brasileiros que não dão importância às doações de sangue e suas consequências.

  Portanto, para que a doação sanguínea não seja encarada como uma incógnita ou vista de maneira errada, faz-se necessário que o governo com apoio de ONGs gere campanhas e projetos que incentivem as doações de maneira educativa, quebrando paradigmas extremamente errados sobre a doação de sangue. Assim, por meio das mídias e instituições de ensino pelo país, gerando essa libertação do preconceito, aumentando os estoques dos hemocentros e consequentemente salvando vidas. 

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