Os entraves da educação a distância durante a paralisação escolar

   Sem sombra de dúvidas a pobreza e a desigualdade social são os maiores desafios da educação à distância, em um país onde 58% dos domicílios não têm acesso a computadores, sendo feito o acesso a internet em grande maioria  por smartphone, que não é o instrumento mais adequado.

 
    No Brasil, um país emergente em meio a maior crise política de sua história, os mais ínfimos lidam com problemas maiores do que a falta de acesso às tecnologias de informação, como por exemplo, a fome, o desemprego ou a luta para pagar o aluguel de suas casas. Desta forma, crianças e adolescentes têm seu desenvolvimento educacional paralisado, de forma a aumentar as desigualdades na educação.

 
  Ainda, redes públicas e municipais de ensino falham em relação a infraestrutura e logística para o prosseguimento das aulas via internet. Em contramão, a rede de ensino privada vem capacitando o corpo docente e implementando as aulas presenciais com recursos tecnológicos. O ministério da educação, mesmo colocando em prática medidas para impedir a total parada das aulas ainda tem muito a melhorar, de forma a amparar os alunos de diferentes classes sociais, devida e integralmente.

 
    Tendo em vista que grande maioria dos domicílios brasileiros têm acesso a rede de televisão aberta, esta, em parceria com o Estado pode servir como meio de prosseguimento das aulas para os alunos mais pobres, com horários preestabelecidos. Assim desenvolvendo uma opção online e outra televisiva para continuação do ano letivo, além da instauração, pelas escolas, de um reforço escolar para os alunos no fim da paralisação.