Os efeitos do analfabetismo funcional no Brasil

A passagem da pré-história para a história é marcada pela invenção da escrita, esse acontecimento facilitou muito a comunicação dos cidadãos daquela época, e vem facilitando até a atualidade. No entanto, mesmo com o avanço da escrita ainda é muito notória a quantidade de analfabetos funcionais no Brasil. Isso acontece tanto em decorrência do falho sistema de educação do país quanto pelo pouco hábito de leitura dos brasileiros.
Primeiramente, é importante ressaltar as falhas na educação como grande precursora dessa problemática. Esse fator é como uma “bola de neve”, pois vai desde a falta de incentivo com professores e educadores, que assim poderiam influenciar diretamente a aprendizagem de alunos, principalmente de escolas públicas. Como consequência, futuramente esses estudantes terão dificuldades com interpretação de textos e com cálculos matemáticos mais complexos.
Outrossim, o pouco hábito de leitura é um grande contribuinte para essa situação encontrada. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro, 44% da população  brasileira não lê, e 30% nunca comprou um livro. Logo, essa falta de leitura, além de afetar na compreensão de textos, afeta no vocabulário, gerando dificuldades na escrita e também em diálogos, e dificultando até uma pessoa de fazer uma entrevista de emprego, por exemplo.
Portanto, é muito importante que medidas sejam tomadas para conter o avanço desse problema. Logo, é necessário que o Tribunal de Contas da União direcione capital para o Ministério da Cultura e Educação para que se possa aumentar o salário de professores e, consequentemente, sua dedicação para dar aula; além de acrescentar projetos com leituras de livros no horário contrário ao das aulas, com livros da própria escola. Ademais, trocas de livros já lidos por livros novos em uma comunidade de leitores. Dessa forma, será possível mudar os resultados de pesquisas futuras sobre essa essa temática.