Os efeitos da flexibilização do uso de agrotóxicos no Brasil

O filme “o veneno está na mesa”, fala do uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil e os malefícios causados por ele. Nesse contexto, nota-se que o país é realmente um grande consumidor desses produtos e é evidente que tanto o ramo alimentício quanto o meio ambiente, sofrem com isso. Isso se deve, a forte influência do agronegócio no país, e a dificuldade na fiscalização.
Em primeiro plano, vale destacar a atuação do agronegócio na política. Desse modo, é importante salientar que, o autor da PL do veneno-que visava favorecer o comércio de agrotóxicos, inibindo a atuação de órgãos como o IBAMA e a ANVISA, por exemplo- era um grande produtor de soja e também o ministro da agricultura em 2016. O resultado disso, contudo, são os riscos à saúde da sociedade brasileira, por meio da alimentação ou até mesmo tendo contato direto com esses produtos nas lavouras. O site do G1 relata que, ocorrem mais de 200 mil mortes por ano no mundo em virtude dre problemas gerados por agrotóxicos, sendo a maioria em países em desevolvimento, como o Brasil.
Outrossim, a deficiência na fiscalização também é um problema a se enfrentar. Nesse viés, a falta de monitoramento do uso de agrotóxicos, destrói o meio ambiente, como a perda de solos, poluição dos rios e os danos causados aos animais. Sendo assim, vale ressaltar por exemplo, o controle do pesticida atrazina, que em outros países como os Estados Unidos, é feito a cada duas semanas, no entanto no Brasil, a última verificação foi em 2014, o que mostra o descaso com a sociedade e com a natureza.
Portanto, faz-se necessário primeiramente que, a mídia mostre por meio de jornais e propagandas, os prejuízos que o excesso desses produtos podem causar, para que a população possa ir contra leis do tipo PL do veneno. É preciso também que, o Governo Federal fortaleça os órgãos fiscalizadores, contratando servidores capacitados com perfil técnico e assim contribuiriam para diminuir o uso de agrotóxicos no país.