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Os efeitos da falta de proteção ambiental na sociedade brasileira

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Durante a Primeira Revolução Industrial, período de transição da manufatura para a maquinofatura, a preservação da natureza não era prioridade, uma vez que o progresso da indústria corroborou com o aumento da poluição em diversos âmbitos. De maneira análoga, a falta de proteção ambiental no Brasil hodierno advinda da negligência estatal e da expansão do agronegócio gera impactos danosos ao meio ambiente.

Sob esse viés, é válido ressaltar que o desenvolvimento do agronegócio é acompanhado por dispêndios ambientais, sendo um agente perpetuador da problemática. Ademais, segundo dados do Observatório do Clima, esse ramo responde por 60% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil. Nessa óptica, a agropecuária é responsável por eminentes taxas de poluição, além de endossar o ato de desmatar, visto que necessita de espaços para a construção de ambientes para criação de animais e de solos voltados à produção agrícola.

Outrossim, é vultoso salientar que as eminentes taxas de danos ao meio ambiente derivam do desmazelo por parte do Estado no que tange à proteção ecossistêmica. Nesse contexto, a Carta Magna, documento supremo no Brasil, responsabiliza o poder público pela tarefa de garantir a preservação ambiental, entretanto, tal proposta é constantemente subvertida: não há fiscalização efetiva ao cumprimento das normas que protegem esses espaços, o que fortalece a cultura de descaso e ameaça a biodiversidade do país. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do filósofo John Locke, representa uma violação do “contrato social”, pois o Estado não garante devidamente que as normas estabelecidas sejam seguidas, deteriorando a relação com os cidadãos.

Portanto, conforme o exposto, é mister a criação de metodologias que resolvam o problema. Para tanto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, juntamente ao Ministério da Economia, assegurar a consciência e preservação ambiental a partir de investimentos na área da agropecuária, promovendo benefícios fiscais para as empresas que utilizarem recursos de forma sustentável, e fiscalizando áreas propícias à exploração demasiada. Tais medidas com o objetivo de assegurar um crescimento econômico sustentável, no qual a preservação dos ecossistemas e a minimização dos efeitos da falta de proteção ambiental sejam prioridade. Somente assim o Brasil contornará, por inteiro, a situação retratada durante o período da Primeira Revolução Industrial.

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1 Correção

  1. Oii, boa noite, tudo bem?
    Você colocou duas teses na introdução porém não seguiu uma ordem respectiva. Gostei que defendeu seu ponto de vista, mas ficou muito expositivo. Você tem muitas ideias acerca do tema, tenta trabalhar com uma ou duas e contextualizá-la bastante entre seus argumentos, se não fica muita coisa espalhada em um texto de apenas 30 linhas.
    Ótima conclusão, bem completa.
    Nota: 720

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