Os efeitos da falta de proteção ambiental na sociedade brasileira

Segundo o sociólogo alemão Georg Simmel, o termo “Atitude Blasé” designa a indiferença da população frente a problemas que deveriam receber atenção. Dessa forma, percebe-se a normalização dos desastres ambientais causados pelo ser humano na contemporaneidade. Sendo assim, a sociedade capitalista e a ausência de medidas governamentais pioram essa questão.

Em primeiro lugar, com a ascensão da Primeira Revolução Industrial, a ideologia política do capitalismo surgiu fortemente em boa parte do mundo, visando o lucro de todas as formas, e por vezes agredindo o meio ambiente no seu processo de produção. Nessa conjuntura, fica clara a contribuição de grandes empresas capitalistas para a produção de materiais não biodegradáveis e emissão de gases poluentes na atmosfera, o que piora a condição do meio ambiente.

Ademais, a negligência do estado é outro fator preocupante para o aumento dessa problemática. Segundo um estudo feito pelas Nações Unidas, 527 ambientalistas foram assassinados no território brasileiro de 2000 a 2015. Nesse sentido, a preservação do meio ambiente é dificultada, evidenciando a ineficiência das leis ambientais. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Tendo em vista os fatos apresentados, medidas de intervenção são essenciais. Primeiramente, é importante que o governo aumente as multas e penas de prisão para infratores das leis ambientais, para que a biodiversidade brasileira seja preservada da melhor forma. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente, deve proibir a comercialização de materiais não biodegradáveis, como sacolas e canudos plásticos, a fim de que haja menos poluição nas cidades brasileiras.