O Brasil aderiu, a partir da Constituição de 1988, à pauta de preservação ambiental – que começou a ser debatida no final do século passado em conferências como a Rio-92, por exemplo –, com um capítulo inteiro da carta magna dedicado à essa questão. Entretanto, é possível afirmar que tal causa ficou restrita à teoria, uma vez que tem-se observado uma negligência do Estado em relação ao meio ambiente, o que tem gerado negativos efeitos, dentre os quais se destaca o alto desmatamento, o qual, ainda, corrobora eventos extremos.
De início, é de suma importância ressaltar que o desmatamento, uma das principais consequências da falta de proteção ambiental no país, proporciona a intensificação de eventos extremos. Nessa lógica, é possível usar o filme “Uma verdade inconveniente”, do ex presidente americano Al gore, como referência, pois esse destaca o fato de que a não preservação do meio ambiente impacta diretamente fenômenos naturais, como furacões, por exemplo. Dessa forma, infelizmente, devido à negligência do governo, não só a flora está comprometida, como também a própria sociedade humana, o que é um grande problema.
Conseguinte a isso, parte da população marginalizada sócio-espacialmente sofre grandes riscos de vida. Conforme destacou o sociólogo americano Robert Bullard, em seu conceito de “zonas de sacrifício”, indivíduos que residem em locais desfavorecidos de infraestrutura e gestão governamental tendem a sofrer mais perante eventos extremos, a partir de deslizamentos e enchentes, por exemplo. Nesse sentido, é indubitável dizer que tal população é mais vulnerável em relação ao restante, o que “descancara” a desigualdade vigente no país, além da problemática ambiental.
Portanto, fica evidente que os efeitos ambientais negativos no Brasil devem ser combatidos. Para tanto, é papel do Estado, por meio do Ministério da Educação, impedir o alto desmatamento, por intermédio de um maior investimento em fiscalização, bem como uma maior presença de guardas florestais, a fim de que aja um maior controle deste meio, assim como a redução do desmatamento e, consequentemente, de eventos extremos. Ademais, é importante que o Executivo invista grandemente na infraestrutura de regiões com maiores riscos, com o fito de diminuir a vulnerabilidade e as disparidades sociais. Então, assim, o que está previsto na Constituição possa ser mais relevante na prática e o Brasil seja um país mais sustentável.
giovanadrzo
Sou leiga em correções, por isso não vou atribuir nota para não acabar errando, mas vou tentar indicar algumas coisas que consegui notar por parágrafo, ok?
– Introdução: achei muito bem feita, coesa, boa contextualização com o tema
– D1: bem escrito, só achei que poderia ter organizado de outra maneira a forma de citar o filme, como você fez no D2, por exemplo, na minha opinião. Há um pequeno erro gramatical em ‘o fato de que’, é uma expressão prolixa, então é preferível dizer só o “que”
– D2: parágrafo muito bem estruturado. Não encontrei nenhum erro gramatical, e fez uma boa exposição da sua opinião
– Conclusão: achei ótima. Novamente, não encontrei nenhum erro gramatical. Todos os elementos exigidos pelo ENEM foram citados, e voltou a citar a Constituição, o que deixou seu texto bem amarrado.
Gostei muito do seu texto, está coeso, e é evidente que você possui um bom domínio da língua. Você está no caminho certo, continue treinando que só vai melhorar.
Estou tentando enviar por mensagem a correção pq por aqui estava dando erro, acho que acabou não chegando desse jeito tbm kkkkkk
Espero ter ajudado de alguma forma :)