De acordo com a psicologia, o autoconhecimento é uma investigação e análise de um indivíduo sobre si mesmo, onde através dela, o sujeito é capaz de formar um pensamento crítico. Contudo, nota-se que essa prática é pouco exercida, uma vez que se observa uma gama de pessoas facilmente influenciadas pelas mídias sociais. Sendo assim, é notório que a falta de autognose traz efeitos negativos principalmente para geração z, já que através dela o sujeito fica vulnerável, assim propício à perda de identidade, bem como alienação.
A busca pelo autoconhecimento é também uma procura pelo seu “eu interior”, porém isso se torna muito difícil na era digital, dado que o ser humano se encontra constantemente exposto a realidades ilusórias apresentadas através das redes sociais. Para o filósofo Guy Debord, as pessoas tendem a moldar-se de acordo com o modo de vida do espetáculo, fazendo assim com que as mesmas abandonem seu próprio estilo de vida, adotando algo ilusório e fantasioso, naquela época apresentada pela mídia através da televisão. Trazendo para os dias atuais, isso se dá pelas redes sociais, onde as pessoas acabam perdendo sua identidade para se adequar a uma falsa realidade.
Em segundo plano tem-se a alienação sofrida por meio das propagandas publicitárias, que induzem o indivíduo a comprar um produto, o fazendo acreditar que tal bem de consumo é essencial. Deste modo, as empresas aproveitam para promover seus produtos a partir do marketing estratégico. Segundo o filósofo George Orwell “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”, e isso se faz real quando não há o exercício da heautognose.
Diante disso, certamente é necessário combater a distorção criada através da falta de autoconhecimento, e para que isso aconteça é preciso que haja campanhas nos principais meios de comunicação em massa, como o Instagram, Twitter etc, a fim de que as pessoas entendam que as redes sociais são apenas um palco, onde mostra-se apenas o melhor de si. Além do implante da educação socio-informacional nas escolas, para que assim haja uma futura geração consciente e apta ao uso dos meios digitais de forma saudável.
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Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 120 pontos.
Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 160 pontos.
Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120 pontos.
Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos necessários para a construção da argumentação: 120 pontos.
Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos: 120 pontos.
humanos.
NOTA FINAL = 640 pontos.