No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, escritor brasileiro, o defunto-autor diz que não teria filhos de modo a negá-los o legado da miséria humana. Fora da ficção literária, essa realidade se evidencia com os efeitos causados pela desigualdade social na saúde das crianças, tornando-se um desafio a ser enfrentado de forma organizada no Brasil. Sob esse viés, convém ressaltar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos desumanos prejudiciais ao bem-estar social.
A princípio, durante a Revolução Industrial, as crianças trabalhavam em condições cruéis, pondo em risco suas vidas. Hodiernamente, essa situação persiste impedindo a salubridade infantil, por exemplo, em certos âmbitos há a falta de saneamento básico, higiene e ventilação, o que favorece para o advento de doenças, como leptospirose, poliomelite, entre outras. Depreende-se, pois, que após séculos desse marco histórico, é inaceitável que o período da infância seja nítido pela exclusão e marginalização.
Outrossim, o filme “Fome”, dirigido pelo cineasta Cristiano Burlan, aborda que um ex-professor da Universidade de São Paulo (USP), está vivendo nas ruas, sendo que ele passa por diversos empecilhos, como a carência de alimentos. Tal perspectiva persevera, haja vista os péssimos estados monetários das pessoas carentes para custearem uma alimentação saudável, corroborando no surgimento da desnutrição, a qual afeta o crescimento adequado infantil. Nessa ótica, é inadmissível que em um país dito democrático, as prerrogativas essenciais ao ser humano estejam constatadas só na teoria e não, de fato, na prática.
Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Governo deve, por meio do direcionamento das verbas pagas pelos cidadãos, construir mais instituições de ensino em áreas necessitadas, disponibilizando um auxílio financeiro para as famílias desses discentes, com o intuito de proporcionar uma boa formação educacional a essas crianças, para que eles possam ter uma profissão qualificada. Espera-se, com isso, que todos usufruam de melhores condições sociais e o único legado a ser transmitido as futuras gerações seja de uma sociedade mais justa e igualitária.
JuliaFagundes21
parabéns pelo texto!
– Faltou o detalhamento da tese, mas você contextualizou bem.
– O argumento sobre a desigualdade está bem desenvolvido.
– Sua proposta de intervenção tá ótima! PARABÉNS! (Eu tenho dificuldade nessa parte, então sei que é difícil ksksjk)
assim sua nota fica:
800 p você!!!
Vytorya
Olá.Bom sou iniciante,talvez eu fale algo ou corrija algo que para outras pessoas esteja legal,irei corrigir baseado no que foi passado para mim,como eu aprendi a fazer redações,tudo bem?!
Bom,gostei do seu texto por mostra que você tem domínio,mostra que você realmente entende do assunto e mostra que tem outros meios como o livro e filme que você assistiu que mostra sobre.
Só teve duas coisas mesmo que como eu disse baseado no que eu estudei que deu um “peso” foi que você colocou muita palavra formal,geralmente em redações eles querem domínio e no mesmo tempo simplicidade,talvez mudando alguns sinônimos colocando mais simplicidade ficaria melhor,pra você e para outras pessoas é ótimo mesmo ter esse vocabulário,mas se der para uma pessoa leiga ela talvez se enrole em pouco para entender.Mas não tem nada de mal nisso,como eu disse é bom você se aprofundar nisso .
O outro ponto é uma coisa que eu mesmo SEMPRE colocava em todas as minhas redações
“Pontando,medidas são nescessarias para resolver esse impasse.”
a sua “Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse.”
a sua redação ficara melhor se você colocar apenas “Portanto,…” mostra que você tem mais autoridade,que não tem enrolação.Enfim,foram os dois pontos que eu achei que poderia melhorar no meu ponto de vista,e são coisas que eu fazia e que todo mundo sempre me corrigia.
De toda forma parabéns!!!
camillechaves
adorei seu texto, está bem estruturado, com ótimas referências!
1) no primeiro parágrafo eu senti falta do detalhamento da sua tese, você explicou a respeito do assunto, mas não vi seu posicionamento tão claro…
2) no segundo parágrafo, sugiro que você não coloque ” o que favorece para o advento de doenças, como problemas respiratórios” fica um pouco vago, pois não surgem apenas problemas respiratórios.
3) não compreendi muito bem sua alusão, pois você falou de um professor, em específico e o tema aborda a população infantil. mas seu argumento a respeito da desigualdade foi construído muito bem.
4) conclusão perfeita, todos os agentes presentes com seus devidos detalhamentos. parabéns, 200!
assim sua nota fica:
C1 160
C2 160
C3 120
C4 160
C5 200
gabriela6161
Gostei muito da sua introdução mostrando ter conhecimento sobre a literatura brasileira de forma clara e eficiente.
Porém no desenvolvimento ficou confuso pois não seguia uma linha de raciocínio clara, visto que foram muitas analogias e nem todas foram concluídas de forma coesa.
Proposta de intervenção: sua conclusão foi muito boa, bem direta aos fatos, de forma que fica compreensível ao leitor suas ideias .
Mylena Ramos
É incrível! Está ótima, digna de um mil !
Os argumentos, a citação do Livro , as correlações com demais fatos , tudo isso ajudou bastante a defender e comprovar aquilo que está sendo questionado.
Só deixa mais claro sua opinião , se adentrar tanto no fato histórico, você pode acabar esquecendo de dissertar seu argumento, mas , não é defeito , é conselho. Está impecável <3
renanhld
No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis*, escritor brasileiro, o defunto-autor diz que não teria filhos de modo a negá-los o legado da miséria humana. Fora da ficção literária, essa realidade se evidencia com os efeitos causados pela desigualdade social na saúde das crianças, tornando-se um desafio a ser enfrentado de forma organizada no Brasil. Sob esse viés, convém ressaltar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos desumanos prejudiciais ao bem-estar social.
*Boa citação para início. Parabéns!
A princípio, durante a Revolução Industrial, as crianças trabalhavam em condições cruéis, pondo em risco suas vidas. Hodiernamente, essa situação persiste impedindo a salubridade infantil, por exemplo, em certos âmbitos há a falta de saneamento básico, higiene e ventilação, o que favorece para o advento de doenças, como problemas respiratórios**. Depreende-se, pois, que após séculos desse marco histórico, é inaceitável que o período da infância seja nítido pela exclusão e marginalização.
**Acho que seria melhor você citar doenças como exemplo.
Ex: ” o que favorece para o advento de doenças, como Equistossomose, Leptospirose e entre outras**
Outrossim, o filme “Fome”, dirigido pelo cineasta Cristiano Burlan, aborda que um ex-professor da Universidade de São Paulo (USP), está vivendo nas ruas, sendo que ele passa por diversos empecilhos, como a carência de alimentos. Tal perspectiva persevera, haja vista os péssimos estados monetários das pessoas carentes para custearem uma alimentação saudável, corroborando no surgimento da desnutrição, a qual afeta o crescimento adequado infantil. Nessa ótica, é inadmissível que em um país dito democrático, as prerrogativas essenciais ao ser humano estejam constatadas só na teoria e não, de fato, na prática.
Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Governo deve, por meio do direcionamento das verbas pagas pelos cidadãos, construir mais instituições de ensino em áreas carentes, disponibilizando um auxílio financeiro para as famílias desses discentes, com o intuito de proporcionar uma boa formação educacional a essas crianças, para que eles possam ter uma profissão qualificada. Espera-se, com isso, que todos usufruam de melhores condições sociais e o único legado a ser transmitido as futuras gerações seja de uma sociedade mais justa e igualitária.
Excelente conclusão. Sem erros de concordância. Parabéns!