Os efeitos da desigualdade social na saúde das crianças

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No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, escritor brasileiro, o defunto-autor diz que não teria filhos de modo a negá-los o legado da miséria humana. Fora da ficção literária, essa realidade se evidencia com os efeitos causados pela desigualdade social na saúde das crianças, a qual se tornou um desafio a ser enfrentado de forma organizada no Brasil. Sob esse viés, convém ressaltar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos desumanos prejudiciais ao bem-estar social.

A princípio, durante a Revolução Industrial, as crianças trabalhavam em condições cruéis, pondo em risco suas vidas. Hodiernamente, essa situação persiste impedindo a salubridade infantil, por exemplo, em certos âmbitos há a falta de saneamento básico, higiene e ventilação, o que favorece para o advento de doenças, como problemas respiratórios. Depreende-se, pois, que após séculos desse marco histórico, é inaceitável que o período da infância seja nítido pela exclusão e marginalização.

Outrossim, é importante salientar que em 1929, ocorreu a Quebra da Bolsa de Valores dos Estados Unidos, culminando na fome. Tal perspectiva persevera, haja vista os péssimos estados monetários das pessoas carentes para custearem uma alimentação saudável, corroborando no surgimento da desnutrição, a qual afeta o crescimento adequado das crianças. Nessa ótica, é inadmissível que em um país dito democrático, as prerrogativas essenciais ao ser humano estejam constatadas só na teoria e não, de fato, na prática.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Governo deve, por meio do direcionamento das verbas pagas pelos cidadãos, criar um auxílio financeiro para aqueles mais necessitados, com plano de saúde gratuito e cartão-alimentação, com o intuito de todos usufruírem de melhores condições sociais. Espera-se, com isso, que o único legado a ser transmitido as futuras gerações seja de uma sociedade mais justa e igualitária.

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3 Correções

  1. Pontos a melhorar: Você fugiu do tema fazendo alusão a revolução industrial do século 19 e indicado o foco para a exploração do trabalho infantil (isso no ENEM elimina)
    Vou colocar uma nota só para você quantificar e ver como pode melhorar.
    Norma culta= 200
    Introdução= 200
    Desenvolvimento 1: 70
    Desenvolvimento 2: 70
    Conclusão intervenção: 100
    Total= 640

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  2. Olá madriele03,
    Assim, complementando oque o amigo aí falou, você estava indo muito bem, de forma fluida, no entanto teve essa queda no terceiro paragrafo. Mas oq eu queria msm aconselhar para enriquecer mais ainda sua redação, é sobre sua intervenção. Acho que vc poderia se dispor de mais detalhes, ou o famoso detalhamento que conta muito.

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  3. Olá madriele03!
    Espero poder contribuir com as minhas observações.
    Pontos positivos: O seu título é atrativo e claro quanto a seu tema, que é bem interessante. Sua alusão ao romance de Machado de Assis foi perfeita. Seu texto é fluido, está dentro da norma-culta e eu não encontrei erros de ortografia ou concordância.
    Pontos a melhorar: Você fugiu do tema fazendo alusão a revolução industrial do século 19 e indicado o foco para a exploração do trabalho infantil (isso no ENEM elimina), depois você argumenta com a queda da bolsa de Nova York não fazendo nenhum conectivo com o Brasil, que é o que foi proposto na sua introdução. Falar da desigualdade no Brasil. E por fim sua intervenção, você propôs coisas que já são feitas pelo Governo, é preciso colocar ideias que não estão postas em prática. Por exemplo: auxílio as famílias = bolsa família e plano de saúde é o SUS, que embora não funcione como deveria é um sistema grátis a população.
    Vou colocar uma nota só para você quantificar e ver como pode melhorar.
    Norma culta= 200
    Introdução= 200
    Desenvolvimento 1: 70
    Desenvolvimento 2: 70
    Conclusão intervenção: 100
    Total= 640
    Rumo a nota 1000

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