De acordo com dados do Ipea, cerca 70% dos ex-presidiários retornam à cadeia dentro de 5 anos. Nesse contexto, a dificuldade em se restabelecer na sociedade faz com que esses indivíduos voltem a cometer crimes. Assim, o preconceito contra ex-presidiários e a ineficiência do Estado em oferecer auxílio para ressocialização destes colaboram para taxas tão altas de reincidência.
Em primeira análise, a afirmação “bandido bom, é bandido morto”, dita pelo atual Presidente da Repùblica, Jair Bolsonaro, e por muitos de seus apoiadores, mostra que a sociedade brasileira, em sua maioria, não acredita na ressocialização de pessoas que cometeram algum crime. Isto evidencia o preconceito ainda existente contra ex-detentos e que dificulta seu restabelecimento social. Dessa maneira, essa estigma social, os impede de retornar a sociedade como um cidadão comum, levando a reincidência criminal.
Outrossim, é imperativo pelas leis penais que o Estado ofereça auxílio a todos os egressos e detentos na sua ressocialização, como cursos profissionalizantes, assistência jurídica e trabalho. Contudo, a realidade é bem diferente do que está decretado nas leis, pois os cursos e trabalhos oferecidos não atendem todos os detentos, o que torna o sistema penitenciário, não só ineficiente, mas também desigual. Assim, muitos destes encontram-se marginalizados sem acesso à educação e trabalho.
Diante desses aspectos, é incontestável as dificuldades enfrentadas por ex-presidiários na sua reinserção social. Portanto, fica imperativo ao Ministério da Justiça e Segurança Pública – responsável pelo gerenciamento dos presídios -, em parcerias com ONGs, promover acesso à educação e trabalho para esses presidiários, bem como campanhas de conscientização popular por meio de cursos gratuitos e propagandas em todas mídias sociais a fim de garantir que apoio aos detentos e egressos precisar para se ressocializar e atenuar o preconceito ainda persistente contra estes. Desse modo, diminuindo as taxas de reincidência criminal no país.
MarlaGabrielle
Sua introdução ficou muito bem feita; trouxe logo as causas para serem usadas como argumentos na tese, o que promove boa visiblidade ao texto.
D1 e D2 foram embasados com excelentes repertórios socioculturais, o que demonstra bom conhecimento de mundo.
Contudo, atente-se as siglas de alguma instituição!
Aquelas que não bem conhecidas deve- se colocar todo o nome na primeira vez que for citar. (entre travessões, parenteses…). Caso for repeti-la, pode apenas colocar as siglas.
Conclusão:
*Agentes: Ministério da Justiça e Segurança Pública (1) e ONGs (2)
*Ação: promover acesso à educação e trabalho para esses presidiários, bem como campanhas de conscientização popular.
*Modo (como): por meio de cursos gratuitos e propagandas em todas mídias sociais.
*Detalhamento: ???????? (detalhar, especificar como será feita a ação.)
*Finalidade: fim de garantir que apoio aos detentos e egressos precisar (“precisar”: acredito que tenha sido um erro de digitação) para se ressocializar e atenuar o preconceito ainda persistente contra estes.
obs: fechamento, que é opcional: Desse modo, diminuindo as taxas de reincidência criminal no país.
C1: 200
C2: 200
C3: 200
C4: 160 (caso houvesse um embate de notas, a final poderia ser 180).
C5: 160 (não realizou o detalhamento da proposta de intervenção).
Lembrando que a conclusão é totalmente avaliada na C5 em cinco elementos:
1°Agentes: quem fará a ação.
2°Ação: o que será feito.
3°Modo: como a ação será feita, por meio de que.
4°Detalhamento: explicar a ação com mais detalhes.
5°Finalidade: para que a ação será feita; quais objetivos se espera alcançar.
Peço desculpas por qualquer inconviniência…
Continue a nadar, que o sucesso virá :)
misteua
oi! Bom, sua introdução está muito boa, já que uma tese foi apresentada. Tanto o D1 quanto o D2 estão bem claros, vendo que, você apresentou a problemática e mostrou elementos que provassem a mesma.
Os conectivos são um aspecto muito importante numa redação e você soube usa-los muito bem.
A conclusão se mostrou um pouco confusa em; “a fim de garantir que apoio aos detentos e egressos precisar para se ressocializar e atenuar o preconceito ainda persistente contra estes.”, ou seja, o efeito.