Conforme o artigo 196 da Constituição de 1988, um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é garantir uma saúde de qualidade a todos os cidadãos, mediante políticas sociais e econômicas que visem reduzir o risco de doenças e outros agravos. Entretanto, tal artigo não é posto em prática, tendo em vista que o país enfrenta problemas na garantia do amplo acesso à vacinação. Nesse prisma, deve-se analisar como o movimento antivacina e a ausência de investimento governamental em áreas menos abastadas intensificam tal problemática.
É fulcral enfatizar, a princípio, que a desinformação social acerca da importância da vacinação é um dos principais obstáculos para o controle efetivo de doenças contagiosas. Isso porque há disseminação de notícias falsas na esfera midiática, a qual aborda que a vacina pode implicar negativamente no indivíduo, interferindo diretamente na escolha dos pais em levarem seus filhos aos postos de vacinação. Nesse viés, conforme defendeu o filósofo Francis Bacon, apenas a experiência com base científica viabiliza o alcance da sabedoria e, consequentemente, o progresso da coletividade. Dessa forma, a população torna-se vulnerável e suscetível às patologias infectocontagiosas, por não conhecer os graves riscos que a falta de prevenção pode ocasionar.
Outrossim, vale ressaltar que a negligência estatal em áreas periféricas e interioranas é outro fator que dificulta a garantia da vacinação nacional. Isso ocorre porque, apesar de a saúde ser um pilar garantido constitucionalmente, o Estado falha em não promover investimentos em postos de saúde e hospitais de regiões menos abastadas, algo que compromete a qualidade dos serviços prestados, dificultando a imunização em escala nacional. A exemplo disso, têm-se os casos de reincidência de doenças já erradicadas em Roraima, como o Sarampo – algo que poderia ser evitado com medidas preventivas do governo à população. Por conseguinte, tal omissão governamental contribui para uma maior disseminação de patologias, além de intensificar a precária situação de saúde pública no Brasil.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve promover propagandas educativas de vacinação, por intermédio da mídia televisiva, que esclareçam à população sobre os riscos da falta de imunização, bem como a importância do engajamento pessoal quanto à confiabilidade da propagação de notícias imprecisas nas redes sociais, com o fito de desconstruir o discurso antivacina. Ademais, o Governo Federal deve promover melhorias no sistema de saúde público-preventivo, por meio de investimentos direcionados às unidades básicas de saúde, as quais forneçam vacinas a todos os cidadãos, anualmente, com o intuito de ampliar a cobertura nacional de vacinação. Assim, a Constituição Federal de 1988 terá, finalmente, um dos seus objetivos fundamentais cumprido.
Joaobarbosa20
Eai mano, tá na hora de eu retribuir. Daria entre 960 e 1000 facilmente, respeitou todas as competências e escreve muito bem. Só vou dar algumas sugestões:
– No D1, para dar a ideia de que você tá relacionando bem o seu repertório com o parágrafo, você pode retomar o nome do autor ou a ideia no próximo período,sacas?
Exemplo besta:
Nesse viés, conforme defendeu o filósofo Francis Bacon, apenas a experiência com base científica viabiliza o alcance da sabedoria e, consequentemente, o progresso da coletividade. Dessa forma, enquanto a concepção de Bacon não for reconhecida, substancial parcela da população estará suscetível às patologias infectocontagiosas, por não conhecer os graves riscos que a falta de prevenção pode ocasionar.
D2:
– Sugiro só que vc evite o “Isso ocorre porque”, tendo em vista que vc utilizou algo parecido no D1.
Como eu faria:
Nesse contexto, apesar de a saúde ser um pilar garantido constitucionalmente, …
Valeu, tu manja mt
AD
Achei interessante o uso de filósofos e da Constituição, mostra entendimento e compreensão da proposta, além do uso de outras matérias.
Também tem um bom uso gramatical e repertório diversificado, já que quase não tem repetição de palavras e também uso de conectivos que permitem uma coesão e conexão de ideias melhor.
Isso foi o que eu percebi como aluna, achei um bom texto! Parabéns.
Lara_Christmann
Bom dia!
Achei interessante começar sua redação falando sobre um artigo. “Nesse prisma, deve-se analisar […]”, isso não é algo tão necessário de colocar em sua introdução, sugere que você já está propondo uma solução pra uma tese que acabou de ser colocada.
“Isso ocorre porque, apesar de a saúde ser um pilar garantido constitucionalmente, o Estado falha em não promover investimentos em postos de saúde e hospitais de regiões menos abastadas, algo que compromete a qualidade dos serviços prestados, dificultando a imunização em escala nacional.” Não é algo tão necessário de colocar, é um parágrafo fantasma, não vai interferir em nada no seu texto, somente ter um texto maior.
Sua proposta de intervenção ficou longa. Tente apresentar seus argumentos de forma mais resumida e mais engajada.
Gostei muito do que você disse em sua redação. Parabéns!
Vou corrigir de acordo com as competências na qual tenho lido bastante sobre, tá? Leve em consideração apenas que não sou corretora, mas, estudante como você!
Competência 1: Nota 160 (Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais.)
Competência 2: Nota 200 (Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto.)
Competência 3: Nota 180 (Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e poucos organizados, em defesa de um ponto de vista.)
Competência 4: Nota 180 (Articula as partes do texto, com poucas inadequações, e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.)
Competência 5: Nota 160 (Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.)
At.te Andreza, boa sorte!